O episódio envolvendo a presença de uma oficial de justiça, que adentrou ao hospital onde o Ex-Presidente Bolsonaro está internado, com o agravante de ir até o interior da enfermaria do CTI para notificá-lo, mas com um documento de meses atrás, mostra quanta desfaçatez existe por parte do ministro Alexandre de Morais que, segundo a oficial, destacou-a para aquela empreitada.
Oras, observa-se nessa circunstância diversas falhas. Até mesmo do próprio paciente, que naquela oportunidade deveria ter recusado assinar tal documento, por obviedade circunstancial. Mas a direção do hospital e também de familiares ou representante do paciente, não deveriam nem ter permitido a entrada daquela oficial de justiça.
É claro que nessa oportunidade o Ex-Presidente viu a oportunidade de agravar a situação daqueles que o acusam. E permitindo a gravação em vídeo desse episódio, mostrou até para o mundo a cafajestice que ocorre no país no âmbito judicial/judiciário dele. Não se respeitou a lei, bem como as circunstâncias em que ele se encontrava, sob tratamento rigoroso de sua saúde. Onde anda correndo alto risco da própria vida.
Daí que não há outra alternativa em se criar indagações sobre tudo isso. E a principal delas é onde está quem possa moralizar esse processo judicial? Não é possível que um só ministro possa monopolizar todas as decisões de um tribunal jurídico. E com o histórico de mazelas que já produziu, inclusive com uma pecha de "criminoso", como declara um Ex-Procurador de Justiça, Sebastião Coelho.
Até quando, e onde, o Senado Federal se manterá distante dessas situações? E nos últimos dias temos assistido na imprensa certas exposições que mostram maus comprometimentos do presidente do senado, elvolvido com processos que correm no próprio STF. Alémdele, também o presidente da câmara federal, Hugo Motta, se vê emmaus lençóis, em ter sua família exposta à notícias sobre muitos crimes cometidos em seu Estado. Estes envolvem sua avó, sua mãe e seu pai.
Como pode um país como o nosso ter sob seu comando político e judiciário, tanta gente comprometido com arbítrio e nada e nem ninguém agindo para por um fim nisso? Também há que se destacar a atual situação em que se encontra o país, tendo sido dividido, pelo menos em duas partes, onde uma está ao lado da legalidade e a outra em posição contrária a isso.
A propósito, ontem, pôde se ver matéria jornalística de um profissional da revista Piauí, mostrando certas situações vexatórias que envolvem o ministro Gilmar Mendes e seu filho, comprometidos com operações desairosas na Confederação Brasileira de Futebol, CBF. Haja mumunhas!
E assim a vida segue. Como e onde terminarão estas mumunhas tupiniquins é a principal curiosidade coletiva que ora se apresenta?
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