Doravante, pessoal, é melhor mudar de assunto. Talvez até nem possamos abordar nenhum deles, porque ninguém está a fim de coisa alguma, no tocante a muitos deles. Principalmente se for um assunto sério, pesado. Quase desagradável. Ou todo, sabe-se lá.
E mesmo que se desenvolva um qualquer, mais leve que seja, no desenrolar deste, se cairá para o desagradável. Não há, hoje em dia, um só assunto em que não se termine-o com negatividade. Na melhor (e na melhor, também) da hipótese se fala em pouca vergonha. A coisa está pesada. E a vida muito mais. A desonestidade tomou conta de quase todos e tudo.
Em todos os âmbitos desse nosso cotidiano o horror tomou conta. Mas o pior, mesmo, é assistir-se à impunidade. E não se sabe onde tudo isso parará. Propriedades que mesmo antes, algum tempo atrás, décadas, digamos, eram consideradas abstratas, hoje já nem o são. Isto porque quase foram abolidas do comportamento humano nesses tempos atuais.
E pensar que alguns séculos passados, um homem dava como garantia um dos fios de seu próprio bigode. Entretanto, atualmente assina-se um documento como garantia mas alguém não cumpre pelo seu lado do compromisso. Não é à toa que neste país já se aproxima de cem milhões os processos que correm em sua Justiça.
Tudo caiu ao nível do chão, de tão rasteiro que a situação está. Moralidade, respeito, lisura, probidade, correção, honestidade, compromisso, dentre várias outras dessas propriedade de antes, não existem mais, praticamente. Enfim, a sociedade corrompeu-se por completo. E este, pelo visto, é um caminho sem volta.
Interessante foi que tudo isso aconteceu sem que se tivesse dado fé. Talvez por ter acontecido de uma forma lenta, tornou-se praticamente invisível. E, pior, houve uma adaptação quase imediata de quase todos a este mecanismo. Dá até pra se lembrar de um ditado antigo e famoso, conhecido de quase todos: "é procurar uma agulha num palheiro". Caso alguém queira encontrar um desses agentes de outrora.
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