Se observado atenciosamente, existiria uma certa deficiência nas publicações anuais do famoso Guinness Book. Isto porque deixa de citar o Brasil em muitas das ocorrências que aqui se dão. Porque são tantos absurdos, que ocupariam muitas daquelas páginas. E tornaria nosso país bem mais conhecido mundialmente. Não pela geografia, mas sim pelos muitos fatos grotescos a que estamos submetidos diuturnamente. O Brasil é o país do absurdo e das inconsequências. Anuais e perenes.
Tomemos por exemplo o Poder Judiciário. Principalmente nesses últimos tempos. E talvez não se tenha observado isso nesse mesmo período, haja vista que ele não sai do noticiário cotidiano. Mas com citações e informes pesados. De críticas e maledicências, segundo muitos.
A impressão que se tem é a de que nunca antes nesse país observou-se tantas críticas a vários dos componentes do Supremo Tribunal Federal, STF. E citações pesadíssimas, colocando em dúvida muitos aspectos que envolvem as pessoas citadas.
Críticas de atos, ações e desfechos perpetrados, por exemplo, pelo ministro Alexandre de Morais, onde mandou prender mais de milhar de pessoas, pelos atos do 8 de Janeiro de 2023, bem como aplicar penas em outros, cujo prazo excede ao bom censo, como também aos próprios crims atribuídos aos condenados.
Também a liberação e soltura de criminosos perigosíssimos, envolvidos em tráfico, sequestro e outros horrores, cujas penas são em menores proporções daqueles já citados, são situações até constrangedoras, analisadas e apontadas por pessoas de altíssimo nível profissional no país.
Uma outra ocorrência grave com relação a esse ministro, e até outros seus pares, são as sanções que uma lei nos Estados Unidos, a lei Magnitsky, pode trazer complicações a eles. Mesmo que seja uma lei americana, mas age sobre todo ou qualquer elemento que pratique ações jurídicas contra algum de seus cidadãos. Mesmo estando fora de suas juridições.
E isso aconteceu recentemente. O ministro Alexandre de Morais penalizou empresas americanas, por entendimentos de má conduta na internet. Como também as multou, em volumes extremos financeiros. O que fere essa dita lei.
Também existe outros equívocos do ministro quando tenta penalizar brasileiros que estão na América, em situações rigorosamentes corretas, buscando, até, extraditá-los de lá para o Brasil. Isso também fere profundamente essa mesma lei.
Enfim, a situação desse ministro não é e não está nada boa. E ele sendo atingido por aquela lei lá nos Estados Unidos, fará com que tenha sua situação complicada a partir disso, porque não terá visto para entrar na América, terá seus cartões de crédito cancelados se de empresas americanas, bem como contas bancárias com essa mesma situação. Dizem que tornar-se-á um pária social universal.
E como sempre acontece nesses últimos tempos, é mais uma situação a cair numa espera dolorosa. Para o atingido e para o país onde presta seus serviços. Aguardemos, então.
Nenhum comentário:
Postar um comentário