O preço que se paga em manter atualizações em nossas vidas, é altíssimo.
Ficar antenado nesse cotidiano de vida acaba nos custando muito alto e caro. Nos traz desagrados, contratempos, decepções, incômodos, enfim... uma gama de sensações ruins. Dizem até que nos atrai negatividade.
Entretanto, como ficar livre disso? Isentar-se? Omitir-se? Buscar uma zona de conforto perene? Pode até ser que nos livre de muito. Mas também assim pagaremos preço altíssimo, repita-se. Será que teremos que passar a ser e viver como um misantropo?
É uma decisão individual. Cada um que escolha. Mas o mundo não se alterará com uma ou outra delas. Tudo é do jeito que está aí e se nos apresenta. Talvez seja por isso o alto grau de tratamentos psicológicos, e até psiquiátricos, esteja tão alto em nosso dia a dia. Isso sem contar as mortes repentinas de alguns. Talvez muitos.
Por parte desse autor, que já passa diante de um manicômio, pela calçada oposta a ele, bem como em passos rápidos e ligeiros, a partir desse século XXI em que estamos, especialmente de sua segunda década, a coisa degringolou-se de uma forma estupenda.
Embaralhou-se quase todas as conceituações que haviam, a ponto de o que valia até então, já não vale mais. Nenhum centavo. Também criou-se outras novas. Destrambelhadas. A ponto de, como dizia o famoso Chacrinha, "não esclarecer nada, pelo contrário, tumultuar e complicar tudo". É esta a realidade que temos que enfrentar.
Já não chegam as balas perdidas desse nosso viver. Também todos os desrespeitos a que nos submetemos. E, agora, as guerras mais frequentes no mundo. Temos que aturar os adeptos do "politicamente correto". Os que andam dominando o mundo, fazendo com que destruamos o atual vocabulário, substituindo-o pelo que essa gente criou, cria e ainda criará.
E quem nos acudirá?
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