Por duas vezes assisto vídeos onde se apresenta uma mulher de nome Flávia Cordeiro Magalhães, uma brasileira, pernambucana, mas residente nos Estados Unidos, na Flórida, há mais de vinte anos, já possuindo naturalidade americana desde 2012. Assim, ela possui dois passaportes. Um brasileiro e outro americano.
E numa viagem ao Brasil, ela foi abordada pelo agente federal no Aeroporto de Recife, que ao atendê-la, perguntou-lhe se ela possuía passaporte brasileiro, já que havia apresentado o passaporte americano nesta viagem. Ela afirmou que sim, o possuía. E ele, escaneando o documento, verificou que ela estava em situação de risco com aquele passaporte, avisando-a disso.
A mulher desesperou-se com tal situação. Mas, felizmente para ela,esse agente a alertou desse risco, mas informou-lhe que não a reteria, nem a seu passaporte, aconselhando-a a ocultar o mesmo enquanto estivesse no Brasil.
O surpreendente foi que dias antes de viajar para o Brasil ela, consultando certos registros oficiais, havia descoberto toda essa emaranhada situação, onde estava com prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, por várias acusações, inclusive uma de passaporte falso, coisa que não procedia, tampouco procede, em função da plena legalidade exercida pela mulher.
Os citados vídeos, um deles mostrado pelo Jornalista Paulo Figueiredo e o outro pela Advogada exilada nos Estados Unidos, Ludmila Lins Grillo, exibe a situação esdrúxula por que passou a cidadã brasileira/americana Flávia Cordeiro Magalhães, que já conta com a defesa do Advogado Paulo Farias, bem como mostrando mais uma situação absurda perpetrada pelo ministro Alexandre de Morais.
Surpreende nesse caso e situação, ser essa mulher uma pessoa comum, que não possui nenhuma penetração política, ou seja lá onde for, como se fosse alguém ativo e participativo em quaisquer situações dessas naturezas, mas que anda esbarrando em mais uma perseguição política daquele ministro, o que anda prejudicando sua vida, de muitos aspectos, sem ter feito coisa alguma que a indicasse para tal tipo de ocorrência.
Tudo isso indica que nosso país perdeu o rumo jurídico e social, onde cidadãos simples e comuns andam enfrentando situações de ilegalidades das mais diversas. E aí cabe uma indagação: onde é que isso tudo parará?
Restou dizer mais uma coisa: a arrolaram também na movimentação do 8 de Janeiro de 2023. Contudo, nesta época, ela estava num cruzeiro marítimo lá nos Estados Unidos, viajando com alguns amigos. E diz que possui vídeos e fotos publicados em sua redes sociais, para quem o quiser ver.
Quer mais absurdos quanto esses?
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