O Brasil alcançou um estágio de absurdo surpreendente. Já não se está concatenando ideias, mesmo as mais simples e descomplicadas. Imaginem, então, aquelas complexas. As que implicam profundas questões políticas, como as que andam existindo nele, de algum tempo atrás, até hoje.
As divergências conceituais podem até serem consideradas coisa normal. Só que no Brasil tudo é tão difícil que já não se chega, ou alcança, um denominador comum de forma simples. Até mesmo racional, diga-se. O exemplo disso é esse embate profundo entre os que querem ver as apurações e os resultados eleitorais de Outubro, dentro da maior e melhor lisura e exatidão possível.
E o impasse formou-se entre as partes. De um lado, o Presidente Bolsonaro. De outro, alguns ministros do Superior Tribunal Eleitoral, STE, que também ocupam cadeiras no Superior Tribunal Federal, STF. E tudo isso vai se complicando mais ainda a cada dia que passa.
Já existem muitas pessoas envolvidas com tais questões. Desde juristas, ex-ministros, procuradores, advogados e também jornalistas de conhecimentos sólidos de muita coisa. Mas também de pessoas comuns. Gente do povo que acompanham o dia a dia do país. O cotidiano dele. Então, seria bom que as análises se aproximassem da verdade e da realidade dos fatos, sem que as partes usassem aquele velho exercício comum: o de puxar a brasa para a sua sardinha.
É óbvio que dentro de um contexto como esse entra um fator importante: a lisura. Pessoal, profissional e técnica. Porque é sabido que numa eleição há de tudo. Coisas boas e certas, mas também horrores. Estes últimos descambam para a desonestidade em burlar e modificar resultados.
E essa questão é a que anda despertando interesse e curiosidade em muitos. É de se esperar que pessoas lúcidas, sérias e corretas, queiram uma apuração limpa, sem nenhum vestígio de fraude. E que ninguém se oponha a isso, mandaria o bom senso e a responsabilidade. Mas, do que estamos assistindo nos dias atuais no país, esta realidade está sendo alterada por alguns.
Diante disso, é aguardar tais desfechos. E esperar até o dia da eleição em Outubro, bem como seus dias subsequentes, onde haverá a apuração da mesma. E aí saberemos corretamente o que ocorreu de fato. Daí se acertam os ponteiros e as prestações de contas. Do certo e do errado que se cometeu nela. Cada um irá pagar pelos pecados que cometidos. E que a justiça seja feita. A Justiça Limpa, no caso.
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