O nosso país, o Brasil, é sim, o de mais complexidades no mundo. Aqui acontece coisas que também se dão lá fora no exterior. Mas as quantidades dessas são muitos maiores em nossa nação. E não há nem que duvidar disso.
Até a chegada do Sr. Bolsonaro à Presidência da República, a figura presidencial era a maior representação de autoridade aqui neste país. Mesmo que a constituição brasileira defina que na existência dos Três Poderes da República haja uma equivalência entre todos. Mas com tal acontecimento, tudo mudou desde então.
Não se viu em quase momento algum, antes, a figura presidencial ser alvejada com tantas ações de oposição. Não havia tanta contestação, bem como uma oposição ferrenha e disparatada como a que se vê nos dias atuais. A ponto de um dos poderes, o Judiciário, representado pelo Superior Tribunal Federal, STF, assumir funções executivas e, principalmente, legislativas, influindo e modificando até mesmo as prerrogativas do Presidente Bolsonaro, como se deu na condução da gestão da pandemia, logo em seu início.
Mas houve muitas outras intervenções desse tribunal, assumindo a condição de verdadeiro inimigo. Do Presidente e também da nação brasileira. Haja vista que chegou a um ponto de buscar confrontá-lo inúmeras vezes, mesmo que fugindo à essência das regras determinadas por nossa própria Constituição Federal, CF.
Claro é que o próprio presidente é o culpado disso tudo. Isto porque demorou muito a reagir, impondo-se como deveria nessas circunstâncias. Ainda bem que nesses últimos tempos ele o tem feito. E de modo contundente, não medindo palavras, bem como atos. E a concessão da 'graça' ao deputado Daniel Silveira foi o início dessa reação.
Mas essas situações promovem a instabilidade no país. Tanto no aspecto social, quanto no jurídico. Também no político. E nesse último, no que tange à representação do Senado Federal, seus senadores já deveriam ter agido para controlar grande parte das transgressões do STF. O que ainda não aconteceu. E corre à boca pequena o comprometimento de certas circunstâncias que envolvem o Senador Pacheco, possuidor de ações rolando naquele tribunal, faz com que este não queira confronto com os ministros do STF, para não ver os processos que representa como advogado, serem neutralizados por estes.
Nesses próximos dias passaremos por outra situação pesada. É quando o plenário do STF se reunirá para apreciar e decidir a validade ou não do procedimento do ministro Nunes Marques, que reverteu decisão do Superior Tribunal Eleitoral, STE, que havia cassado o mandato de um deputado estadual do Paraná, Fernando Francischini, revertida semana passada.
E essa rotina de altos e baixos teremos que vivê-la durante esses próximos meses, até às eleições de Outubro. E é de se esperar que, caso o Presidente Bolsonaro logre êxito nelas, saindo-se reeleito para um novo mandato presidencial, seria muito bom que seus adversários (verdadeiros inimigos) se preparem para uma pesada rebordosa por parte dele. Não há nem que se duvidar disso.
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