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terça-feira, 14 de junho de 2022

E AGORA?

     A impressão que se está vendo hoje em dia é a de que já não podemos mais manifestar nossas vontades, opiniões e até certas ações. Isto porque a cada dia que passa a pressão sobre nós aumenta.  E ela anda partindo daqueles que deveriam agir contrariamente a isso. Garantindo a nossa soberania cidadã, como preceitua a Constituição Federal em um de seus capítulos.

     A nomeação que já andam afirmando a isso chama-se ditadura jurídica, tais e tantas são as ações as quais estamos sendo submetidos pelo poder judiciário. E nós, cidadãos comuns nem podemos reclamar disso porque também assistimos o próprio Poder Executivo estar sendo subjugado por DETERMINAÇÕES prévias de ministros do Superior Tribunal Federal, STF.

     E onde é que se viu em tempos atrás, acontecer tais coisas? Determinarem prazos e obrigações ao Presidente da República? Isso como se ele fosse um QUALQUER, esquecendo-se que até pouco tempo atrás ele representava a maior figura de respeito dessa nação. Isso é uma situação aviltante. Desonrosa. Mas que deveria ser  rebatida automaticamente pelo próprio Presidente. Mas não se sabe porquê ele não o fez, antes. E agora, com a decisão de acabar com essa coisa, ele está contundente em suas palavras e ações contra aqueles ministros.

     Essa situação praticamente definiu rompimento entre dois poderes da república. Mas o terceiro deles, o Legislativo, no caso especialmente do Senado Federal, já deveria ter agido para impedir os abusos cometidos pelos ministros do STF. Mas não o fez, também. Até anda se escusando disso.

     Sendo assim, alguns especialistas nesses assuntos, como juristas de renome como Ives Gandra, bem como alguns desembargadores e ex-ministro do STF, afiançam ser previsto o uso do Art. 142 da Constituição Federal. 

     Além do mais o próprio Presidente, nesses últimos dias, já acusa GOLPE DE ESTADO em algumas ações daqueles ministros, que já nem escondem tais ideias e nem iniciativas, rompendo de vez com o equilíbrio jurídico/político e social no país.

      Parte do povo já anda iniciando uma nova manifestação para o dia 31 de Julho, próximo. Este está sendo convocado pela internet para sair às ruas e manifestarem toda a sua contrariedade contra tantos desrespeitos a ele. Principalmente o de não poder emitir opinião, bem como não reagir à inconveniências jurídicas de alguns ministros do STF.

      Não se sabe onde e como esses absurdos pararão. Todos sabemos que situações como essas acabam gerando transtornos, dificuldades e sofrimentos nas populações dos países onde esse tipo de fato ocorre. Daí que só nos resta aguardar tais desfechos, torcendo para que tudo acabe bem, sem ocorrências trágicas e fatídicas.

*Em tempo: esta assertiva não define a opinião isolada de seu autor, Os fatos que ela relata estão expostos em todos os lugares midiáticos do país. E só quem se omite, ignora ou não quer saber deles, não o percebem.

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