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sábado, 2 de novembro de 2024

OBA! LÁ VÊM FERIADOS.

      O Brasil, diz-se dele, é um país laico. Mas entre o que é e não é, todos sabemos que não, haja vista o número de feriados que existem nele. Talvez isso seja próprio de uma nação que não valorize o aspecto laboral em si, porque foi com muito trabalho que países como a Alemanha e o Japão, se reergueram depois da II Gerra Mundial, mesmo tendo suas essências territoriais quase que destruídas pelo total.

      Hoje, essas duas nações, estão colocadas nos primeiros lugares da ventura. São fortes e bem colocadas no ranking das maiores potências mundiais. E o nosso país vive a boiar entre uma situação e outra, recebendo sempre a pecha de "um país em desenvolvimento".

      Não fosse trágico, seria cômico. E até se pode inverter os termos dessa afirmação que não mudará seu significado. As dificuldades que o país atravessa, não beneficiam nenhum pouco à sua população. A começar pelo salário mínimo que recebe, bem abaixo da média mundial.

      E mesmo que tenhamos algumas ilhas produtivas nele, o país perde em relação a muitos países de menor extensão territorial. Aqui mesmo ao lado no nosso continente, temos Argentina, que possui produções bem mais volumosas que as nossas.

      Digamos que seja uma situação paradoxal, citarmos a França, com uma carga de trabalho semanal de 35/horas semanais, enquanto a nossa é de 44/horas semanais. Bem maior mas que é uma nação que apresenta resultados gerais muito mais expressivo que a brasileira.

      Mas será que isso tem a ver com bem estar de um cidadão? Isso porque até algum tempo atrás a jornada de trabalho no Brasil era de 48/horas semanais. E, pelo que consta, nunca se viu nenhum brasileiro morrer de exaustão no trabalho. Isso sem contar que em nosso país, talvez a violência urbana tenha crescido muito com sua redução de horas semanais de trabalho, proporcionando um aumento nas horas de lazer da população.

       Todavia, deve ser nítido e claro perceber que em momentos de lazer uma população gasta ou consome suas remunerações na superficialidade, nos tais de prazeres da vida, esquecendo-se até de praticar certo fomento nessas mesmas remunerações, guardando valores em poupanças, o que costuma garantir a cobertura de algum ou muitos infortúnios eventuais num futuro.

       Mas a vida é assim mesmo. Não se costuma (a)guardar o futuro. Talvez por isso é que tenhamos tanta gente padecendo desses mesmos infortúnios que não foram observados durante suas existências.


*Em tempo: está previsto para esse mês de Novembro, nos próximos dias, uma sequência descomunal de feriados. Por isso, haja felicidade e alegria neste povo!!!


*Em tempo 2: há algumas décadas passadas, o dia de hoje recebia um tratamento respeitoso por parte da população. Respeitava-se alimentação restrita, e até mesmo as rádios costumavam tocar apenas músicas eruditas e clássicas. Suspendiam por completo suas transmissões costumeiras.

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