Com todas as agravantes a que somos submetidos pelas pressões e opressões abordadas na matéria anterior, seria bom que o ser humano buscasse se desvencilhar delas fazendo análises sobre tudo o que lhe aflige, perturba, incomoda e, em muitas das vezes, o prejudica.
Talvez cessando essa disputa ferrenha que promove em seu dia a dia, contentando-se apenas com aquilo que lhe seria suficiente viver, sem buscar açambarcar o mundo com seus pequenos braços, por certo teria uma vida muito melhor do que a que vive.
Enfim, deveria alcançar o suficiente. Aquilo que lhe basta viver uma vida sem disputas, sem concorrências, sem atritos. Isto lhe faria ter uma saúde melhor. Não sendo necessário viver de drágeas diárias para manter-se íntegro. Mental e fisicamente. E com poucas preocupações nesse em seu dia a dia. Mas isso, deve ser difícil à maioria. Fazer o quê?
Infelizmente a Humanidade foi atingida por uma cegueira circunstancial que limita seu horizonte não lhe permitindo ver tudo o que seria necessário ver. Então, isso acaba num processo invisível que lhe traz prejuízos enormes, haja vista que a submissão à certas situações é um preço exorbitante a pagar.
Poucos, pouquíssimos, conseguem enxergar a prisão em que vivem pelo excesso de adaptações ao progresso e ao futuro. Comparando com décadas passadas, cada um de nós, hoje, paga até para cuspir, tantas são as contas que temos que pagar. E agora elas nem são no final do mês. Praticamente se tem que pagá-las corriqueiramente. Ao final, dobramos nosso horário de labuta. E há pessoas trabalhando ininterruptamente, através de aparelhos celulares, computadores e afins.
E o resultado de tantas labutas cai no uso exagerado de drágeas que muitos são obrigados a ingerir para resolver algumas de suas complicações de saúde. Mas, ao final, isto já está fazendo parte intrínseca da nossa existência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário