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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

A POSSÍVEL VOLTA A UM PASSADO NEM TÃO REMOTO

      A falta de seriedade nesse país, dissertada na matéria anterior, deixa bem clara a preocupação de quase todos com uma plena democracia, assim como um estágio de vida progressista, onde a população tenha à sua disposição um nível de serviços públicos, se não no mesmo nível dos ditos primeiro mundo, mas de um modo aproximado. Trazendo a todos uma satisfação maior, diferente do que ocorre naturalmente país à fora.

      E é dessa forma que se está vendo um verdadeiro confronto entre o Presidente do país, o Sr. Bolsonaro, com pelo menos dois ministros do Superior Tribunal Federal, STF, que são eles, Alexandre de Moraes e Roberto Barroso, que de uns tempos para cá tomaram para si a responsabilidade de gerir o país, em substituição ao primeiro.

      O que surpreende nessa ocasião é que esses dois últimos têm a missão de garantir as leis que rezam a nossa constituição. No entanto, estão fazendo o contrário disso, gerando casuísmos, bem como a desrespeitando, o que representa dizer que cometem é crime institucional. E isso afirmado e reconhecido por pessoas com alto conhecimento de tal matéria.

      Com a situação se extremando, onde o Presidente descumpriu um pretensa ordem do ministro Alexandre, que se enquadra no rol daquelas que são inconstitucionais, houve praticamente um ruptura entre ambos os poderes aos quais eles representam. Isso pode gerar certos desdobramentos, inclusive de desequilíbrio jurídico, social e político no país.

      E numa afirmação do Presidente após ter tomado aquela decisão, ele afirmou que doravante não cumprirá ordens/determinações/decisões do ministro Alexandre. E a coisa poderá desandar de uma vez em nosso país, gerando situações imprecisas e inesperadas. Dando a parecer que não se está tendo a devida precaução com tais desfechos.

      Não se precisa ser expert em leis e legislações, até mesmo de um conhecimento completo da Constituição do país, para saber que num litígio desses, o reflexo atingirá todos os seguimentos da estrutura nacional. E se partir do Presidente, ele deverá determinar o fechamento dos outros dois poderes da república, o que, convenhamos, definirá uma convulsão social. É ele quem é o responsável maior das Forças Armadas, bem como da Polícia Federal.

      Assim, com um poder tão imenso, não restará tanta coisa aos outros dois poderes, haja vista que a posse de uma forte artilharia e demais apetrechos, fica difícil aos demais enfrentá-lo. Mas o grave problema se instalará junto à população do Brasil, que passará por momentos e situações desconfortantes, doloridas e nefastas. E só resta a elas aguardar tais desfechos, torcendo para que não se chegue a tanto, neste caso.

       Mas pelo andar da carruagem, o Presidente Bolsonaro não terá  outra alternativa a não ser fazer valer o seu poder. E ele tem ressaltado nesses últimos tempos que tem agido e governado, buscando cumprir, rigorosamente, o que determina a Constituição Federal. E  usa um jargão popular em afirma que vem jogando dentro das quatro linhas, mas que não vê reciprocidade por parte dos outros dois Poderes da República.

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