A impressão que se possui é a de que só o tempo presente existe para todos. Não tivemos e nem temos tempos passados. Tudo foi esquecido e ficou para trás. E sem volta. Esta pode ser considerada uma teoria falsa. Mas não é. E tem a ver com uma gama de situações que deveriam ser analisadas por aqueles que mexem com relações humanas.
É público e notório que todos sabem que o tempo passa. E essa pode ser uma afirmação simplória. É e não é ao mesmo tempo, porque ele, com a sua passagem, vai levando a tudo e a todos de roldão. Sem nenhuma alternativa de controle ou detenção nesse processo.
De geração para geração tudo vai mudando. Algumas dessas mudanças se dão sem que o percebamos. Já com outras a percepção é quase que automática. E isso dificulta tudo. Porque aquilo que não foi percebido acaba por influir sobremaneira no dia a dia das pessoas.
Os conceitos morais talvez sejam os que mais mudaram nesses últimos tempos. E influiu básica e terrivelmente na constituição familiar. E talvez a maior responsabilidade nesse processo se pode atribuir às mulheres. Isto a partir de dois momentos criados, a invenção da pílula anticoncepcional e do movimento feminista, que promoveram uma mudança profunda no comportamento delas. E no caso específico da maternidade, isto gerou um profundo desequilíbrio na sociedade, com efeitos nocivos à manutenção da família.
Esta situação, dentre várias outras, gerou aquilo que consideram ideias preconceituosas. E, a bem da verdade, nem passam perto disso. Apenas buscam explicar as mudanças que aconteceram nas relações entre um homem e uma mulher. Pelo menos até a implantação desses dois comportamentos.
Faz-se necessário ressaltar o seguinte: homem e mulher existem no mundo, não para competirem entre si, mas para se completarem. Isto porque a natureza é suprema e sublime e sabe estabelecer as coisas nessa vida. Contudo o humano, por ser naturalmente um ser relapso, busca sempre fugir dessa condição. Daí os muitos absurdos estabelecidos entre nós por essas ações desvirtuadas, diga-se.
E após um longo preâmbulo, chega-se ao principal dessa assertiva. A de mostrar, pelo menos, um dos horrores humanos. E grosseiramente, digamos, peguemos esse imbróglio criado pelo Arthur do Val e seu parceiro, Renan Santos, que geraram um rebuliço espantoso (e isso é a única coisa que fazem na vida), ao inventarem essa viagem à Ucrânia, dizendo ser de cunho humanitário, onde na verdade, após o surgimento de áudios vazados e vergonhosos, ficamos sabendo das reais intenções da dupla.
E acompanhando o que rolou nessas mídias noticiosas, viu-se apenas um influenciador digital citar um fato. E ele deixou uma pergunta no ar: "onde estão os país desses dois irresponsáveis e inconsequentes?" E esta é uma situação sine qua non para se chegar à certas conclusões relativas aos comportamentos das pessoas em idades até quarenta anos, mais ou menos, a fim de buscar os entendimentos necessários para tantos revertérios circunstanciais pelos quais passamos nesses tempos ditos modernos.
A pergunta prossegue. Onde estão os país sessentões, setentões, oitentões ou mais um pouco, que não se aperceberam de suas omissões na educação e criação de seus filhos, que não obedeceram critérios morais e educacionais, praticados desde seus tempos em que também eram/foram filhos, recebendo os ensinamentos que até então foram submetidos?
Ressalte-se que pode ter havido a seguinte possibilidade. Esses pais citados, por certo, repassaram para seus filhos um método muito diferente daqueles que receberam. De rigor, disciplina, manutenção e exercício de caráter, abandonando tudo isso por não aceitarem a manutenção de normas exemplares de uma criação familiar.
E o resultados dessas mudanças criteriais estão aí à mostra de todos: deseducação, desrespeitos, insubmissão, leviandade, permissividade. Enfim tudo o que eles gostariam de terem recebidos de seus país e que agora repassam para seus filhos. Simples assim...
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