O decorrer deste ano, ainda em seu primeiro trimestre, dá a entender que até Outubro, mês das eleições, alguma coisa grave acontecerá, haja vista que certas ocorrências assim andam determinando. E o recrudescimento oposicionista ao Presidente Bolsonaro assim mostra. E mesmo que não tenha havido tanta repercussão ao acontecimento, aquele incêndio ocorrido nas adjacências do Palácio do Planalto, com a queima de vários automóveis a serviço do governo, não é uma coisa para se deixar passar despercebida.
Também o surgimento de algumas denúncias, como essa do Ministro da Educação estar envolvido com corrupção, apesar das imediatas providências dele no caso, indica que o fogo dos inimigos se acentua mais e mais. Tudo isso para minar a resistência e o esforço do Presidente em manter sua meta de colocar o país nos eixos, livrando-o da corrupção que vinha sendo perpetrada pelos governos petistas até então.
Tudo começou a agravar-se com as decisões do Superior Tribunal Federal, STF, em descriminalizar o Lula, livrando-o dos processos que o acusavam, bem como das penas já determinadas por suas condenações, pelo fato daqueles ministros entenderem que o fórum que criminalizou o acusado não era o pertinente. Daí que o mesmo viu-se livre de todos os empecilhos que até então dificultavam sua chance em concorrer nas próximas eleições, ao cargo presidencial.
Outrossim, tudo isso acabou por estimular o antes criminoso, fazendo-o sentir-se um verdadeiro rei da cocada preta. E isso está exposto nas últimas manifestações dele junto a seus simpatizantes, onde deixa ver a arrogância e a prepotência de antes. Bem como sua extensa cara de pau em considerar-se o mais digno dos cidadãos desse país. Mesmo que a Lava-jato o tenha comprovado que ele é um dos piores criminosos do país.
E um outro fato que anda rolando, também dá margem à expectativas graves. A reação do deputado Daniel Silveira, que nesses últimos dias rebelou-se com a situação que o STF, na pessoa do ministro Alexandre de Moraes, o colocou. Obrigá-lo ao uso da tornozeleira eletrônica, de forma diuturna, bem como limitá-lo em seus espaços físicos, não permitindo sua livre movimentação, fora outras proibições a ele impostas. E é de se lembrar que o mesmo é um Deputado Federal em pleno exercício de suas funções. Mas que a impressão que se tem é a de que aquele ministro de desconsiderou tal prerrogativa, que concede certo benefícios ao deputado.
O Deputado então tomou a decisão de instalar-se na própria Câmara de Deputados, passando a viver ali até ver chegar o fim dessa contenda. E anda explicitando as distorções cometidas por aquele ministro, embasado em conceitos expressos por alguns juristas do país, dentre eles Ives Gandra, uma personalidade pra lá de conhecida e respeitada no Brasil. E tal insurgência renderá desdobramentos inesperados.
Enfim, tudo anda caminhando para um determinado desfecho. Tal qual o que se submete aos imbróglios que atingem os conflitos entre Rússia e Ucrânia. Mas aqui em nosso país, pelas muitas situações complicadas que estamos atravessando, faz-se necessário que nos preparemos, também, para o pior. E já que amanhã é o dia 31 de Março, não podemos esquecer do ano de 1964, nesta mesma data.
Segundo consta foi a insurgência de um Deputado Federal que motivou ou estimulou um Ato Institucional (AI), muito pesado que nos fez atravessar vinte e hum anos de rigidez governamental.
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