Com essa crise sanitária criada pela pandemia e a respectiva quarentena muita gente viu-se forçada a mudar seus hábitos. E este autor foi um deles. Desta forma reduzindo sua jornada de trabalho, não precisou almoçar fora em grande parte das vezes, como o fazia antes. E como as coisas estão mudando, nesses últimos dias fui almoçar num restaurante que antes frequentava com alguma assiduidade, a ponto de manter uma boa relação com o seu dono.
Após almoçar lá, indo pagar a referida conta, conversei com o cidadão, antes observando que suas feições estava bem diferente da costumeira. Mas logo fiquei sabendo o motivo disso. Fui informado por ele de um fato envolvendo seu filho mais novo, um jovem de 20 anos.
Este não se voltara para estudos, diferentemente de seus outros dois irmãos. E assim, por opção própria, começou a trabalhar como barbeiro. E o pai, dono de um estabelecimento comercial, arrumou um espaço aos fundos do mesmo, onde permitiu que o filho ali se estabelecesse e passasse a trabalhar. E isto deu certo.
No entanto, alguns dias atrás, houve uma ocorrência trágica o envolvendo, causando sua morte por ação policial, haja vista que o rapaz havia saído para divertir-se num sábado, mas que escolheu um grupo de outros jovens que faziam parte de operações criminais. E como estava junto a mais dois, num carro roubado, foram abordados pelos agentes, buscando evadir-se dali, mas os mesmos os perseguiram e os acuaram com disparos, onde dois morreram e um foi preso.
Um dos mortos foi o rapaz, filho do dono do restaurante. Segundo este, ele teve morte violenta, tendo sido baleado pelas costas, com o projétil saindo pela frente do corpo. Uma coisa pra lá de trágica. E assim ele perdeu o filho de forma triste e doída.
Mas em seu relato fez afirmações a respeito do comportamento do filho, garantindo que este não possuía envolvimento com aqueles outros dois bandidos. Mas isso não passava nem perto da verdade. Dois dias após esse almoço, encontrei-me com um outro amigo que mora e vive naquela mesma área e este relatou-me fatos muito diferentes do que havia sido relatado pelo homem do restaurante.
Encurtando esta assertiva, tenho que voltar à tese já afirmada nesse mesmo espaço que ocupo, onde coloco que os pais de hoje adotaram um método de criação muito diferente daquele aos que foram submetido por seus país, nas décadas passadas. Voltaram-se para a permissividade e buscaram educar seus filhos de uma forma bem diferente de antes, onde a disciplina era cobrada de forma firme.
Este pai, como quase todos deles, não assumem suas deficiências educacionais. Tampouco assumem suas culpas por isso. E muitos outros nunca terão a noção dos equívocos que cometem quando veem casos como esses acontecerem, que podem ser com seus filhos, também.
E é assim que o mundo está, cheio de acontecimentos fatais e dolorosos. E do jeito que a coisa vai, seus aumentos serão quase que automáticos. Um pai que não cumpre rigorosamente com as suas obrigações como tal, abastece o mundo de irregularidades. E quase nunca se responsabiliza por suas deficiências.
A propósito, é bom que todos eles se preocupem a proteger seus filhos da sanha desses políticos nefastos que possuímos, que andam fazendo pesadas campanhas no estímulo do voto dos que estão fazendo dezesseis anos. Isso, além de pura precipitação, é uma estratégia maligna para se aproveitar deles que não possuem, ainda, conhecimentos necessários para uma decisão tão importante na vida de todos.
Daí, se você, pai e/ou mãe, possui filhos nessas idades, não deixe seus filhos serem usados por essa corja de oportunistas de ocasião, como são os políticos tupiniquins.
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