De agora até Outubro vindouro a população brasileira passará por circunstâncias pesadas a cada mês. As expectativas nas eleições naquele mês deixa entrever que a disputa será ferrenha. Mas não só entre os candidatos. Muita gente da população tomará partido nessas discussões. E de forma contundente, como estamos vendo desde já.
É nítida a divisão que se estabeleceu no país. Principalmente no aspecto moral. E isto tem influenciado bastante os demais âmbitos. O da política, por exemplo, é dos mais atingidos. Felizmente a impressão que se tem é a de que, finalmente, a população despertou para alguns aspectos. E o da lisura está adiante dos demais.
Outra coisa que se pode constatar é o elevado número daqueles que estão voltados para a continuação das mazelas que existiram e existem no país. E essas se acentuaram após o fim do regime militar pelo qual passou a nossa nação, de 1964 a 1985. "Aqueles mesmos" que atuaram antes desse período, retornaram até com mais força após este período e estão entre nós, atualmente, fazendo um estrago danado.
A eleição presidencial de 2018, que definiu o Sr. Bolsonaro como vencedor, iniciou um processo marcante nas diferenças que existiam até então. Seu histórico militar influiu profundamente no comportamento dos que estavam no grupo dos ditos "revolucionários", que na verdade não passaram de simples bandidos, criminosos. Gente sem o menor pudor do que é ser um cidadão comum.
O atual Presidente, mesmo um ex-militar, não chegou a ter sólida participação durante o período de domínio militar no Brasil. Mas circunstancialmente sempre será visto como um dos que participaram. E isso dá início e estímulo aos contrários em investirem pesado no exercício de batê-lo de qualquer jeito.
Ontem até tivemos noticiado um enquete promovida pelo jornalista/blogueiro Ricardo Noblat, a respeito de uma possível ação militar estrangeira no país, para retirar o Presidente do poder. E ele deve ter ficado por demais frustrado em ver tais resultados. Este foi amplamente a favor do nosso gestor maior, Bolsonaro. Inclusive a pressão pela qual passou após tal enquete, sugeriria a tal autor sair em carreira direto lá para a Ucrânia. Para proteger-se da ira dos brasileiros que votaram nela.
Felizmente existe nessa mesma imprensa da qual o Noblat faz parte, jornalistas que não abandonam a essência desse trabalho. Pode-se citar Alexandre Garcia, Augusto Nunes, Ricardo Fiúza, Jorge Serrão e Cláudio Lessa. Sendo que este último possui um linguajar peculiar e próprio para nomear algumas das figuras importantes que estão nesse universo público brasileiro.
Por exemplo: ele se refere ao próprio país como um "Fazendão". Também ao STF como "o Instituto Lula"; do STE diz horrores e que é "um órgão inútil" no país. Também criou algumas alcunhas a alguns ministros de lá. O ministro Luiz Barroso ele denomina como " Lulu Boca de Veludo"; ao Alexandre de Moraes como "o descapilado" e também de "Lex Lutor"; o ministro Edson Fachin ele trata como "Carmen Miranda".
Nas redes sociais essa gente toda que está aí atrapalhando o país é desrespeitada de forma profunda e contundente. E o ex-presidente Lula e sua sucessora, Dilma, não podem andar livremente pelo país sem sofrerem pesadas críticas e até ofensas de grande parte da população. Mas o Presidente Bolsonaro aonde vá, junta um contingente enorme de simpatizantes a ele. Coisa até de espantar.
Isso tudo implica em dizer que até às eleições de Outubro/22, todos teremos que nos cuidarmos. E muito. Tanto os de um lado como os do outro, apoiadores e contrários à atual gestão. Tudo pode acontecer. De bom e/ou de ruim com cada um de nós. E que nos preparemos para as pesadas ações daqueles que buscarão inviabilizar o prosseguimento da gestão do Sr. Bolsonaro na Presidência da República.
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