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terça-feira, 15 de março de 2022

ANOTEM EM SEUS CADERNINHOS...

     A Humanidade enveredou por um caminho complexo. Isto porque vive discutindo coisas fora daquilo a que deveria se ater. E os múltiplos desequilíbrios com os quais convivemos mostra exatamente isso. E está diretamente ligado aos valores materiais aos quais somos motivados e estimulados a perseguir, mas também a se submeter.

     É fácil tal percepção. A classificação dos países existentes nesse planeta destaca a posição deles em relação à potências: econômicas, sociais, patrimoniais, bélicas, dentre mais algumas. E a disparidade existente nisso é profunda. Até mesmo pelos cinco continentes que a Terra se divide, constata-se facilmente que o africano é o de menos potencial naquelas propriedades.

     Enquanto isso, o Europeu destaca-se pela sua potencialidade. Mas existem outras nações que estão noutros continentes com essa mesma. São os casos dos Estados Unidos e Japão. Mas que não se preocupam com os disparates existenciais no mundo. E aí caberia uma indagação: por que as nações mais desenvolvidas não agem diretamente no auxílio das demais em situações menos favorecidas?

     Após a criação e definição da moeda, o mundo iniciou um avanço que acabou fora do controle, lembra aquela história do: muitos com pouco e poucos com muito. E tal desequilíbrio acaba rendendo situações conflitantes entre todos. E assim foi que o mundo dividiu-se. 

     O poderio de uma nação acaba por incitá-la ao domínio. Seja de outras nações, de mercados, de desenvolvimentos tecnológicos...E isto não para nunca. E o pior dos domínios é, com certeza, o bélico. Porque um exército e sua potencialidade são agentes dominadores em quaisquer circunstâncias.

     Ainda que o desenvolvimento tecnológico tenha uma importância e uma penetração muito grande na força de uma nação, mesmo assim não chega a alcançar outro tipo de domínio total. Pelo menos por enquanto. Daí que haverá a submissão às forças bélicas dominantes. E assim chega-se à situação que anda envolvendo Rússia, Estados Unidos e Ucrânia, nessa atualidade.

    Encerrando esta assertiva, coloca-se o fator preponderante ao bem estar de todos nesta vida. Enquanto existir contingentes enormes, quase incalculáveis de miseráveis, sem que os mais portentosos insistam em não perceber, o mundo sempre estará sujeito às intempéries humanas. E estas causam muito mais estragos do que as naturais. Anotem em seus caderninhos...

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