Um fator primordial na vida é a observância. E bom seria se todos a praticassem. Do mesmo jeito, direção, intensidade, quantidade e qualidade. Mas isso seria até um contra senso, porque cada cabeça/mente é de um jeito. Daí a complexidade existencial pela qual nos submetemos.
O tempo é implacável. Vai levando a tudo e a todos de roldão. Com isso promove as mudanças pelas quais passamos nesse viver. E isto reflete em nossas existências. Com isso os personagens vão mudando e se alterando sem que o possamos conter. E isso se aplica em todos os sentidos.
Desde a família, a vizinhança, a escola, o trabalho. Enfim, em tudo mesmo. Daí que no cotidiano iremos esbarrar a cada passo em algo ou alguma coisa nova. E no que tange ao âmbito público, a política, por exemplo, de tempos em tempos vão surgindo caras novas. Uma boas e outras não.
Nessa atualidade, os personagens políticos aos quais estamos assistindo, pouco deles merecem atenção. Muito menos, confiança. Apesar que todos se dizem gente de primeira linha, ferrenhos defensores da legalidade, da decência e da correção. Mas isso fica limitado só até à primeira página, porque a realidade, além de muito dura, é altamente desagradável. Cada um apresenta um histórico de verdadeiro terror e horror.
Interessante em abordar sobre mudanças é o fato das profundas diferenças de outrora para agora. É diferença da água para o vinho. A começar pela honradez. Porque percebe-se o descompromisso de quase todos com a honestidade. E a culpa é praticamente toda do eleitor, porque parece não saber escolher entre aqueles que prestam e os que não.
Pegue-se nesses últimos vinte anos e comparece-se com tudo aquilo que a teoria define e determina. Políticos viciados em mutretas, mumunhas, cambalachos e maracutaias. Mas entra e sai ano e eleição, e tudo se mantém no mesmo jeito. Eles estão se perpetuando no poder, ou no comando das ações públicas. Só mudam de lugar. Dali para cá e vice-versa. Nunca se importaram, não se importam, tampouco se importarão com o eleitorado.
Enfim, esta é a dura realidade com a qual nos esbarramos. Sem perspectiva de mudança. Sejam elas quais forem.
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