Para aqueles que já estão em idade acima de sessenta anos, cinquenta que seja, e que são obrigados a conviver nesses tempos atuais, com situações pra lá de esdrúxulas, assistindo sem poder fazer quase nada contra os absurdos que alguns andam perpetrando nesse nosso cotidiano, fazendo de gato e sapato a todos, sem se darem conta da perversidade que produzem, o desgaste físico e emocional é muito grande.
Seria de se classificar esse tipo de gente como verdadeiros filhos de chocadeira, como se dizia em passado nem tão remoto, quando se queria classificar uma má pessoa. Porque esse pessoal parece não possuir família. Pai, mãe, irmãos, avos, primos. E não sabem que o mal que fazem a uns ou alguns, refletirá nesses também.
Dentre muitas ações maléficas e malignas que realizam, essa última do surgimento do coronavírus, com a consequente pandemia causada por ele, obrigando as autoridades mundiais decretarem e instituírem quarentena com o fim de proteger todas as populações de quase todas as nações do planeta.
E já se aproximando de dois anos dessas situações infames, eis que de novo todos somos abalados pelo que consideram recrudescimento dessa mesma crise, com as variedades surgidas desse vírus maldito. E isto torna a abalar o mundo e as pessoas que nele vivem.
As desinformações, falhas, negligências e tudo o que implica numa solução rápida e segura para essa questão, não são apresentadas às populações, fazendo com que estas permaneçam confusas para com o agir acertadamente nessas condições. Isso acaba por aumentar o desespero de muitos.
No Brasil a situação se agravou devido a ações nefastas de certos políticos. Um dos principais deles, João Dória, ainda ajudaram a aumentar as confusões. E foi amparado por outros. De seus quilates ou parecidos. Mas ele, a título de defesa, começou a acusar o Governo Federal de negligência e indiferença no trato de questão tão importante. Até crucial.
O Supremo Tribunal Federal, STF, interferiu nesses andamentos, determinando que a gestão federal ficasse fora das iniciativas de combate à pandemia. A este só coube distribuir verbas, e altíssimas, para municípios e estados. Com isso a trambicagem tomou conta de tudo e de todos e os escândalos financeiros estão sendo apurados pela Polícia Federal, que descobriu muitas falcatruas envolvendo governadores e prefeitos.
Mas de volta ao início, nas décadas passadas, no mínimo cinco delas, o Brasil também atravessou crises sanitárias profundas. Mas as soluções se deram de forma mais rápida e equilibrada, e com muito menos falcatrua e também interferência política. Os agentes públicos responsáveis pelas ações pertinentes, tomaram todas as medidas que cabiam.
Hoje, já não se pode ver as coisas como foram naquelas épocas. Tudo mudou. E para pior. Principalmente a ignorância, a desfaçatez, a impunidade, a mediocridade e a vulgaridade, juntando-se ao final, à desonestidade das pessoas dessas gerações recentes, passaram a nortear as ações daqueles que deveriam resolver tais e tantos imbróglios, de uma forma mais racional, correta e capaz.
Parece mesmo que lhes foge um certo entendimento. Toda má ação e conduta que praticam com os outros é a mesma que atingirá aos seus (entes queridos) e até a eles mesmos. Mas parece existir nesse processo e procedimento um certo grau de cegueira que os impede ver a lógica e a sequência da vida. Desta onde todos estamos no mesmo barco. Inclusive não custa nada lembrar-lhes do seguinte: 'o vento que venta cá, venta lá!"
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