Vim interessar-me por assuntos relativos à política já com, no mínimo, uns trinta anos de idade. Isso porque a vida exigiu-me concentração em situações mais importantes, tal como a sobrevivência e à família. Fato que hoje em dia se observa diferente nos jovens atuais, que possuem, em grande maioria, uma vida muito mais tranquila, sem determinadas preocupações dos jovens de outrora.
E por ter um histórico de vida pesado, sintonizei-me com a mobilização política que chamam de "esquerda", passando a enfronhar-me nesse sentido, tendo escolhido o Partido dos Trabalhadores, PT, como norte. E isso, hoje, vejo um enorme equívoco de minha parte, por razões tão óbvias, tão somente observando os dessa tendência em apoiar socialismo e até comunismo como fim.
Se tivesse menos uns trinta e cinco anos na idade, hoje, me enfronharia na política de novo, com um único intuito: incutir em muitos a observância de não cooperar para os absurdos que se instalaram na política desse país. E o primeiro deles é a divisão entre todos. E de forma desequilibrada. Porque o PT e seus coligados criaram uma estrutura capenga de benemerência, onde exigem que os que possuem condições plenas, em todos os sentidos, terem que sustentar os menos favorecidos.
É claro que isso é um aspecto positivo da vida. No entanto, esquecem eles que o essencial é não criar, bem como tornar, pessoas dependentes de tudo e de todos a vida toda, como esses tipos de planos que concedem gratuidades de forma descabida, onerando a vida daqueles que estão do lado contrário dos sempre necessitados.
Seria importante, e até imprescindível, conscientizar essas pessoas a buscarem progredir por elas próprias, mesmo com certo apoio do poder público, mas nada exagerado como é feito nesse país. Mas esses partidos esquerdistas tomaram como essencial a dependência daquelas pessoas. Sem isso eles, os partidos, não existiriam.
E dessa forma eles só se preocuparam em causar as muitas, diversas e variadas dependências populares, cujo custo é altíssimo, mas garante a eles um meio de vida e sobrevivência, à custa da miséria alheia. Alguém conseguiria mensurar o custo da manutenção dessa artimanha? Caso o conseguissem, cairiam para trás, duro e morto.
É esse o país em que vivemos. Cheio de maracutaias, mumunhas, picaretagens, artifícios, malandragens e afins...Mas muita gente gosta é disso mesmo.
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