Alguns podem estranhar a presente assertiva desse autor porque faz citação a respeito de um dado de sua própria existência, esta já se aproximando da faixa septuagenária em idade. E que seu pai, se vivo estivesse hoje, estaria se aproximando dos cento e dezoito anos de idade. E o convívio entre ambos foi até este autor alcançar trinta e seis anos de idade, tempo suficiente para ter assimilado e absorvido muitos ensinamentos e lições sobre a vida. E fatos absolutamente diferentes de agora.
É necessário ressaltar que o tempo é implacável, mudando quase tudo que nos rodeia, bem como alterando conceitos e entendimentos sobre muita coisa. E assim, não há como comparar os valores que existiam antes e os de agora, principalmente no aspecto fundamental da decência.
Tudo isso está exposto, simplesmente, para se abordar sobre o jantar acontecido em São Paulo, neste último Domingo, 19, com as presenças de Alckmin e Lula, buscando uma aproximação entre ambos para, juntos, enfrentarem a concorrência do Sr. Jair Bolsonaro, nas eleições presidenciais futuras em Outubro de 2022.
Isso seria um fato normal e corriqueiro se entre ambos não houvessem profundos estragos morais, haja vista que em algumas vezes o primeiro teceu pesadas críticas e até ofensas, ao segundo. Onde fortes ataques à honra deste, o classificaram como ladrão, bandido e outros termos afins.
Mas agora, como a situação para eles está extremamente complicada, a ponto deles andarem correndo o risco de verem suas vidas políticas irem para o buraco, obrigaram aos dois partirem para um conluio eleitoral, visando suas permanências no âmbito político brasileiro, mas com atitudes as quais não há como considerar como normais de pessoas que devessem atentar pata um mínimo de correção comportamental.
De Lula até nem se deve espantar. Mas de Alckmin, sim. Afinal, até aqui, salvo pequenos detalhes, este manteve uma linha comportamental próxima daquilo que se espera de um homem público. Mas que com esta iniciativa de aproximação com o outro, terá homologada uma situação totalmente contrária da mantida até aqui. Está jogando todo o seu histórico positivo de vida na lixeira. E isso, claro, refletirá negativamente, doravante.
O país atravessa nesse tempo presente uma crise sem precedentes. E ela atinge quase que todos os âmbitos que nela existem. Mas o aspecto moral da população é o que mais chama atenção. É muita sujeira e falta de percepção para não se enveredar pelo mal. Só o conhecimento da existência de mais de cem milhões de processos judiciais, de todos os teores, já é algo para alarme e espanto. E, pelo jeito, estes não cessarão. Até pelo contrário, aumentam e crescem a cada dia que passa.
Então, voltando ao início desta, como viveriam, hoje, todas aquelas pessoas daquelas outras épocas. No mínimo um século atrás? Será que resistiriam? É de se duvidar.
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