Um exercício até simples mas pouco executado por muitos. Quase a totalidade da humanidade. Imaginar que se o humano não fosse inteligente, como diz, o mundo já nem existiria mais.
É claro que esta pode ser considerada uma assertiva descabida. Oras, a humanidade já deu inúmeras e incontáveis provas disso, que é inteligente. Com tanto desenvolvimento e tecnologia, mostrou e mostra seu avanço nos tempos.
Mas aí cai-se num dilema. Por que ainda são muitas as dificuldades no mundo? De tudo e de todos. Ainda vivemos de modos sofríveis em muitas circunstâncias e ocasiões.
Talvez uma dessas esteja na prática nociva do ser humano viver buscando puxar a brasa para a sua sardinha. Sim, sempre quer ser o maior, o mais importante, o mais tudo o que puder. Mas, surpreendentemente, não o consegue. Há sempre uma lacuna em seu viver, na sua existência.
É o tal do círculo vicioso, onde fica-se dando voltas em torno de si, sem chegar à nenhuma conclusão. E o agravante nisso é que tudo vai se complicando. O resultado é esse que estamos começando a observar. O mundo está se tornando debilitado. E em todos os sentidos.
Então, chegamos ao xis da questão. A inteligência humana passa longe de ser absoluta. Talvez nem chegue a ser relativa. Conseguiu pôr em risco seu planeta, bem como sua própria existência. E já há quem preveja, e até conclua, que a Terra sucumbirá, levando com ela tudo e todos que nela vive.
Aí é de fazer lembrar do "maluco beleza", o Raul Seixas, que numa de suas letras afirmou: "...sentado num trono de um apartamento, com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar". E ela, pelo que já andam prevendo, chegará a todos. E em breve.
O planeta está com situações complicadas e a humanidade já não as consegue resolver, e nem findar. Por que então não conseguimos usar a inteligência para evitar tudo isso? Quem quiser, puder ou souber a resposta, que a apresente.
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