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sábado, 30 de outubro de 2021

PERGUNTAS QUE NÃO CALAM

      Como é que um cidadão comum, que vive cotidianamente num país como o Brasil, e é metralhado diariamente pelas mídias informativas, que informam milhões de coisas a respeito do que ocorre nele. Boas, más, horríveis e horripilantes, sendo que esta última possui um contingente enorme, quase sem controle e praticamente infindável.

     Dos vários âmbitos existentes, o da política é o que apresenta a pior performance. E é nele que se observa que a criminalidade que existe em nossa nação, se espelha. Seja no Congresso Nacional, Câmara e Senado, seja nas assembleias legislativas e nas câmaras de vereadores, e estendendo-se aos governadores e prefeitos, tudo segue na mesma direção e propósitos.

     Baseando-se no Congresso Nacional, onde o percentual daqueles envolvidos em crimes, o índice é em média de trinta por cento. E a maior parte desses crimes envolvem corrupções pesadas, com desvios e roubos de altos numerários. Verbas que são destinadas às soluções dos problemas da população brasileira.

     E até não se deve esquecer de citar o Poder Judiciário, onde há gente comprometida até o pescoço com maracutaias das mais diversas, isto mostrado pela imprensa do Brasil, dando os nomes dos suspeitos, bem como os valores envolvidos nesses comprometimentos.

     E os episódios na Câmara dos deputados e o Senado Federal, que têm se omitido a tomar iniciativas contra os que estão envolvidos nessas imundícies, onde praticam a omissão e auto defesa de seus próprios crimes, tornando também isentos e livres os ministros do Judiciário que são acusados por ilícitos em seus exercícios.

     A história desse país tem um período conturbado, que foi a revolução de 1964, que com toda a complexidade existente nele, deixa claro hoje que tudo foi perpetrado de forma correta, livrando o país de elementos de altíssima periculosidade. E boa parte desses estão, de novo, buscando realizar, hoje, o que não conseguiram naquela época.

     No entanto, do que se pode observar, as Forças Armadas já não são como eram naquelas épocas, porque a situação atual está, no mínimo, igual àquela. Com enormes possibilidades de se afirmar estarem bem piores. E só não vê isso quem não quer.

     É de se ficar em dúvida apenas num aspecto. Quanto tempo a população do país terá que esperar para ver uma outra intervenção das Forças Armadas acabarem com toda essa anarquia, violência, bandidagem, ladroagem e safadezas que estão imperando nele, nessa exata ocasião? Quem souber, quiser e puder responder, que o faça. O agradecimento é automático.

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