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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

UM REFRESCO PORQUE NINGUÉM É DE FERRO!

     Ao acordar, hoje, deparei-me com a chuva caindo. E estava num nível do que chamamos de torrencial. Para variar, o trânsito estava aquela maravilha. Vias congestionadas e os motoristas tendo que ter muita paciência nos deslocamentos. Daí que resolvi nem sair para trabalhar. Na idade que estou, não fico mais rico trabalhando (e dizem que quem trabalha não tem tempo de ganhar dinheiro). Aí liguei o home theatre e fui curtir uns vídeos musicais que possuo.




     Como já externei, não vou muito com o modo de ação dos americanos, mas é inegável que em termos de show business, eles são imbatíveis. Principalmente na música. E eu possuo um bom acervo musical, tanto em dvds quanto em cds.
     Então escolhi um dvd de shows de artistas que fizeram sucesso no fim da década de sessenta e em toda a década de setenta. Os jovens de hoje são uns privilegiados porque tem a seu dispor, através da internet, uma gama de arquivos musicais e de vídeos, coisas que não tínhamos e nem sonhávamos ter naquela época.


     Agora vocês imaginem o que é poder curtir em casa os shows que naquele período, nós, os maiores de cinquenta anos,  não tínhamos, e que estão aí disponíveis, tanto à venda, quanto acessíveis e capturáveis na internet. É muito bom !!!! Apesar que existe gente que não gosta de música. Fazer o quê?
     Mas vamos lá dizer quem foi visto e ouvido nesse dia de chuva: Patti Labelle, com a música Lady Marmelade; The Tramps, com Disco Inferno; George McCrae, com Rocky Your Baby; The Stylistics, com Betcha By Golly Wow e You Make Me Fell Brand New; Harold Melvin & Blue Notes, com The Love I Lost; Chi-Lites, com My Girl; Tavares, com Heaven't Must Be Missing An Angel e Sister Sledge, com We Are Family, dentre muitos outros.
     Dizem que música é uma coisa universal e transcendental. Mas têm músicas e MÚSICAS. Nesses tempos contemporâneos tenho observado que o nível qualitativo tem deixado muito a desejar. Um outro fato que observo, também, é que aos jovens de hoje, disponibilizaram o que há de pior em termos de música. Sei que cada um tem um gosto e curte o que quiser, mas nós, das gerações passadas, sempre tivemos ao nosso dispor uma qualidade muito superior ao que está aí disponível na atualidade.
     Lembro-me que aos  catorze, quinze anos, ia para a porta de um fandango (para quem não sabe, isto queria dizer um puteiro), e ficava do lado de fora (porque naquela época não entrava menores nesse tipo de lugar, de jeito nenhum) só para curtir as músicas que tocavam naquela máquina onde se colocava moedas para ouvi-las. Em geral eram aquelas músicas que hoje chamam de brega. Faziam sucesso artistas como Anísio Silva, Silvinho, Jamelão, Carlos Alberto, Núbia Lafayette, e muitos outros. E eu tenho em meu acervo esta turma toda, hoje.
      Infelizmente, inventaram aí um tal de Rap. Até mesmo o Funky que toca para os jovens de hoje não passa nem perto do Funky inicial. Só para citar alguns grupos que tocavam Funky inicial: The Tramps, O'Jays, Earth- Wind & Fire, e vai por aí...Dava, e ainda dá,  gosto de ouvir e curtir. 
      E, para terminar, devo dizer que somos agraciados com o que há de melhor em termos de equipamento sonoro ao nosso dispor. Os coroas de hoje (assim como eu) ficam abestalhados
ao ver num pequeno objeto chamado MP3 (e até mesmo num Pen Drive), a possibilidade de armazenar e tocar centenas de músicas, em qualidade excepcional, o que antes não tínhamos ao nosso dispor. Naquela época eram os famosos LPs (Long Plays) de vinil, que alguns chamavam de bolachões. Havia também o cassete. E o couro comia, como dizíamos. 
       Os bailes eram conhecidos como Baile do Mela Cueca ou Baile do Engoma Cueca. Íamos para lá para curtir som e sarrar com as menininhas. As brigas, quando aconteciam, eram resolvidas no sopapo, e só. Logo seguia o baile e tudo ficava numa boa.
       Mas antes dos bailes nos clubes, havia o que chamávamos de Hi-Fi. Eram bailes onde se usavam as famosas vitrolas e os famosos lps de vinil, os bolaçhões. E era um show!, podem acreditar! E isso sem contar as famosas festas americanas que dávamos nas garagens das casas, naquela época.
       Tempo bom !!!!

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