A realização do show da Lady Gaga na praia de Copacabana, pode ter agradado a muita gente. Principalmente aos jovens de hoje. E desde ontem ocuparam as adjacências do Hotel Copacabana Palace de forma assustadora. Eram jovens de todos os tipos.
Naturalmente que isso acabou por complicar a vida dos moradores da Zona Sul. O caos foi total. Tudo por ali parou. E o divertido nisso é que o prefeito diz pra todo mundo que isso traz enormes vantagens para a cidade. Só trouxa para acreditar nisso.
Este autor circulou por ali na parte da tarde. De automóvel. Levou uma canseira danada para conseguir sair daquela muvuca. E ao passar na rua Duvivier, perto dali, olhando para um grande bar que ali existe, viu oito atendentes ociosos. Contou apenas um cliente. Num bar com mais de vinte mesas disponíveis. Também ouviu mais de um taxista reclamando que ali não dava pra faturar quase nada, devido ao tumulto reinante.
Para os que hoje situam-se nas idades de sessenta, setenta ou mais ano de idade, acha isso tudo uma coisa de louco, tal é o desvario da juventude atual. Gente que chegou ali com quase uma semana de antecedência, passando fome e sede em muito dos casos, para apenas assistir à sua cantora preferida. Isso não acontecia nas décadas passadas.Quatro ou cinco delas atrás.
Mas esses são os tempos atuais, ditos modernos, onde a propaganda impera. A tal de mídia. E vai levando os incautos de roldão. E esses nem o percebem o quando são dominados e enganados. E há um paradoxo nessa situação porque hoje se têm ao dispor milhares de informações sucessivas e imediatas. Durma-se com um barulho desse.
Enquanto isso, o escândalo do golpe aos aposentados vai rolando. E precisou de muita pressão para o incompetente do ministro Carlos Lupi tomar vergonha e pedir seu boné. Infelizmente o âmbito público brasileiro anda de mal a pior. É cada figura que está nele que até o diabo se espanta. E esse ministro é um deles. Mas seu chefe é muito pior.
Mas não se pode reclamar de nada. E até se tenta. Porque esse é o barro com que se pode tentar trabalhar. É o único.
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