A impressão que se pode ter a respeito do dia a dia desse país não é lá nada tranquilizante. Isto porque para quem acompanha as coisas e os fatos desse nosso cotidiano, cada dia é muito diferente do anterior. E sempre com novidades. A maior parte delas desagradáveis.
Parece que não adiantou quase nada um monte de cabeças pensantes desenvolverem temas, teses, teorias, ensinamentos e etc... e tal, mas todos continuam com muitas dificuldades de assimilarem coisas que os cercam e/ou envolvem.
Num passado nem tão distante, dizia-se estabelecer o preto no branco, ou seja, deixar tudo escrito e registrado para que houvesse a simplicidade em entender tudo o que se definiria como necessário ao exercício e comportamento humano. Mas parece que nada disso serviu.
A Humanidade incumbiu-se de zerar tudo o que antes foi estabelecido para seu funcionamento. Hoje em dia nada é respeitado. Principalmente a Lei. E isso constrói esse caos com o qual vivemos todos. Daí os sustos que passamos e os dissabores também.
E se deve ter o cuidado de zerar também o vocabulário universal, com a consequente destruição dos dicionários que existem, e que deverão serem criados outros novos, com os atuais regimes aos quais nos são impostos.
Um simples exemplo do desmantelamento de quase tudo nessa vida, citemos alguns dos itens que já não vigoram: respeito, pudor, vergonha, caráter, ética, compromisso... e vários outros. Agora tudo é na base da libertinagem, da safadeza, da covardia e de mais algumas propriedades afins.
As mudanças acontecidas nesses últimos séculos, em relação ao atual, são da ordem do absurdo. Então imaginemos o futuro. Quantas outras acontecerão? Com que profundidade? E com que assiduidade? E o principal: com quais resultados? Esta última indagação fica para as próximas gerações responderem, porque as anteriores e até mesmo essa atual não o conseguirão fazê-lo. Pelo menos com exatidão.
Enfim, é bom parar por aqui...
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