O âmbito político brasileiro pode ser facilmente classificado como um verdadeiro balaio de gatos, pelas muitas e múltiplas confusões e imbróglios que ostenta. E nem é difícil buscar-se essas convicções, bastando tão somente prestar atenção naquilo que ocorre cotidianamente em nosso país.
Existe também uma verdadeira mixórdia nele porque com o alto número dos partidos políticos, e todos buscam chamar atenção pra si, mas pouco oferecem ao eleitorado em matéria de planos, projetos e ideias de coisas novas e objetivas para, pelo menos, diminuir os muitos desequilíbrios existentes em nosso país.
Essa questão começa com a classificação e divisão geométrica entre todos eles. Quem é de direita, de esquerda, de centro, ou muitas outras posições que oferecem ao povão, ao final o que se vê é que isso tudo é pura balela. Basta se observar suas pregações em campanhas políticas, quando todos parecem usar os mesmos teores, alterando-se apenas alguns termos nelas. E mais nada.
Corroborando isso, pode-se observar nas coligações que fazem em épocas de eleições. Num país extenso como o nosso, nas cinco regiões geográficas que possui, partidos de um lado se agregam a outro de uma forma até absurda. Então é onde se forma o citado "balaio de gatos", citado logo no início dessa assertiva.
Agora mesmo com a discussão envolvendo a filiação partidária do Presidente Bolsonaro, que desfiliou-se do PSL um tempo depois de ser eleito por ele, e já está um longo tempo sem vínculo partidário com algum partido, mas com a proximidade da eleição de 2022, onde ele buscará reeleger-se ao cargo, deverá cumprir a obrigatoriedade de estar filiado a uma dessas agremiações politicas.
Sendo assim, as discussões estão acaloradas porque ele possuía no mínimo três delas para filiar-se e optou, então, pelo PL. Só que logo a seguir ele percebeu que esse partido não obedece regras de coligações homogêneas, as fazendo com qualquer uma que possa beneficiá-lo numa eleição. Assim, acopla-se até a concorrentes/adversários em certas regiões.
Isso chamou a atenção do Presidente porque ele percebeu que teria que conviver politicamente com elementos contrários a ele. E demonstrou desagrado a tal situação, voltando atrás nessa propensa filiação partidária. E isso causou um rebuliço tremendo naquele partido, fazendo com que seus componentes se reunissem para aparar todas essas arestas, eliminando as confusões. E isso deu-se, ao final.
Então o Presidente filiar-se-á ao PL, concorrendo por ele, buscando continuar no poder em 2022. E tomara que o consiga. Daí então, com ele reeleito, poderá eliminar todas as deficiências surgidas em sua primeira eleição. Mesmo que se saiba que existem péssimos componentes nessa sua nova casa partidária. E Valdemar Costa Neto é um deles, pelo histórico judicial que possui.
Infelizmente ninguém está ileso desses contratempos na política tupiniquim.
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