É de se imaginar, pelo que se vê nesse nosso cotidiano tupiniquim de Pindorama, que o povão não é lá muito interessado em política. Não com o intuito de fazer parte dela, mas pelo menos estar afiado no que acontece no país dentro desse universo tão complicado quanto o nosso.
A prova disso é ver os resultados das eleições que acontecem de dois em dois anos. No âmbito nacional e no regional, intercaladamente. E esses resultados não são tão alvissareiros quanto desejaríamos. Aí a realidade é mostrada. Um nível baixíssimo no potencial dos candidatos. E, ao final, são eleitos os piores. Até mesmo criminosos, como bem mostra alguns levantamentos que são noticiados no país sobre eles.
Uma coisa fica certa, definida e mostrada. O próprio povo é o culpado disso. Depois de mais de cinco séculos, ainda não se aprendeu a votar nesse país. E existem ainda certas nuances que envolvem esse processo. São os tipos e modos na maneira de votar do povão. Vota-se por interesse particular e individual. Dane-se o país e a coletividade. O lema é: "farinha pouca, meu pirão primeiro.
Os políticos também mostram suas caras, que são, na verdade, a própria cara do povão, porque são esses que os escolhem. E a contra partida que recebem todos sabem quais são: migalhas. Porque esses políticos desclassificados sabem fazer as coisas. Em suas pregações dizem tudo aquilo que o povo quer ouvir. Mas nas ações, fazem tudo diferente. Até inversamente proporcional ao que disseram. E isto é uma regra nesse país.
E já se pode ver em algumas mídias por aí que alguns já se manifestam desapontados com as Forças Armadas do país. O terrorismo hoje em dia está muito pior do que aqueles que eram praticados na década de sessenta do outro século. Só que mudou seu estilo e prática. A violência é velada e não expressiva como antes. Mas andam causando estragos até maiores.
Daí que, para os esperançosos de uma possível intervenção militar, é bom tirar o cavalinho da chuva. Os militares estão muito bem e satisfeitos com as suas vidas nos quartéis. Afinal têm casa, comida e roupa lavada à cada fim de mês. Daí então, preocupar-se com que e pra quê? O povão que se exploda!
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