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sábado, 8 de junho de 2019

O GRAU DE EXCELÊNCIA NO TRABALHO

E como esse blog/espaço ficou parado por tanto tempo, vou aproveitar para publicar nele alguns textos que havia criado no Site do Recanto das Letras, onde uso o codinome/pesudônimo/apelido de ZIMBRIM.

   Assim, o texto que aqui segue não obedece uma cronologia como os de antes. Mas isso é um mero detalhe porque tudo o que acontece nessa vida também foge quase que totalmente à dita cronologia. 

   E as repetições de acontecimentos já nem mexe com nada nem ninguém nessa vida. Mas vamos ao texto.       Rio de Janeiro, 08 de Novembro de 2015.



   Rio de Janeiro, 07 de Dezembro de 2015.

 

    Todas as vezes em que entro num determinado lugar onde existem pessoas trabalhando, fico a observar o desempenho delas.
    Isto se dá de forma instintiva, devido aos 17 anos em que atuei na área de Recursos Humanos, que pelo tempo que tem, chamava-se Departamento Pessoal, o que dá exatamente no mesmo, independente da nomenclatura que se use hoje ou no próximo século. A essência da atividade não mudará nunca.
    Mas um fato interessante acontece nessa situação. É a de que, mesmo ausente dela, já por muitos anos, não consegui perder as características e nem as peculiaridades que existem nessa função.
    E de forma surpreendente, posso afirmar que apurei-me bastante nesse longo afastamento, aperfeiçoando as características de observação e análise comportamental profissional nas pessoas.
    Infelizmente os resultados disso não é lá nada animador, no que concerne aos resultados dessas análises, haja vista que as observações realizadas levaram-se à constatações nada agradáveis com relação ao desempenho profissional da maior parte das pessoas.
    A primeira observação a respeito dessa deficiência, consiste na displicência com que a maior parte delas se porta no desempenho da sua função. É um desinteresse quase que automático da maioria. Faz-se as tarefas, mas de formas negligente  e desinteressada, sem se preocuparem com a qualidade e o resultado dos seus serviços e tarefas. Bem como com o resultado positivo ao final delas.
     E só para corroborar tal assertiva, podemos pegar um simples e grosseiro exemplo, no desempenho de um funcionário estoquista de qualquer supermercadão numa grande cidade. É muito comum observar-se eles passarem por uma determinada gôndola num corredor, veem mercadorias ao chão, derrubadas por clientes desatentos, sem contudo pegá-las na mesma hora, recompondo-as nas prateleiras naquele local.
     Também se pode usar outro exemplo nesse mesmo seguimento, quando se procura por determinado produto, indagando-o seu local no supermercado, onde raramente o indagado informará com precisão sua localização.
     E tais procedimentos se estendem por todos as atividades profissionais que existem. Hoje em dia a impressão que se tem é a de que as pessoas não estão interessadas naquilo que fazem. Talvez só umas poucas delas. Desconsideram um fator importantíssimo no desempenho profissional: executar as tarefas no plano da excelência.
    Ora, essa assertiva é presunçosa e pretenciosa, dirão muitos dos que dela tomarem conhecimento. Isto é certo. Contudo, a partir deste momento, pedir-se-á a todos que observem o que se relata aqui, doravante.
    E a observação não pode limitar-se apenas ao outro. Também ao próprio leitor, se isso é capaz de realizar. Com efeito, se todos observassem tais fatos, os desempenhos profissionais seriam melhores, sem dúvida. E o resultado o teríamos em nosso cotidiano.
    Mas, com certeza, isso passa a ser um fato utópico, de um autor um tanto quanto perturbado, dirão alguns. Ou muitos. Fazer o quê.

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