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domingo, 9 de junho de 2019

AMIGO

E como esse blog/espaço ficou parado por tanto tempo, vou aproveitar para publicar nele alguns textos que havia criado no Site do Recanto das Letras, onde uso o codinome/pesudônimo/apelido de ZIMBRIM.
   Assim, o texto que aqui segue não obedece uma cronologia como os de antes. Mas isso é um mero detalhe porque tudo o que acontece nessa vida também foge quase que totalmente à dita cronologia. 
   E as repetições de acontecimentos já nem mexe com nada nem ninguém nessa vida. Mas vamos ao texto: 

 Rio de Janeiro, 11 de Novembro de 2016

   Ainda seguindo uma linha de relação entre uma coisa e outra, acompanhando o teor do assunto anterior no blog, em se tratando de convívio comum entre pessoas, a figura do amigo traz certas considerações que devemos atentar para elas.
   Como citado no artigo anterior, amigo "são os irmãos que escolhemos para nos relacionar". No entanto, como é difícil a convivência entre irmãos sanguíneos, nesta outra relação, também, as dificuldades são muitas. Então, vamos à elas:
   A primeira dificuldade entre amigos é não sabermos medir ou controlar tal relação. Na maioria das vezes, exigimos do outro uma contrapartida acima dos limites que devemos obedecer, achando que este tem que estar sempre pronto (em quaisquer circunstância) a nos ajudar.
   Um outro modo equivocado nisso é, quase sempre, nos omitirmos de revelar a verdade quando ela se faz necessária, devido a uma determinada circunstância que se apresenta na relação, com medo de não ser aceita ou contrariar o outro, a nossa opinião.
   Um dos pecados frequentes na relação entre amigos é evitar crítica ao outro, mesmo quando a situação se faz necessária, devido a alguma prática infeliz do mesmo e que devemos relatá-la, doa a quem doer. Porque o verdadeiro amigo existe é para isso. Buscar livrar o outro de alguma infelicidade por não seguir a coerência que a vida se nos exige.
   Ainda dentro desse mesmo parâmetro, devemos contar ao amigo toda e qualquer circunstância que se nos apresentou em virtude de algum ato incômodo ou incorreto que este nos perpetrou. Faz-se mister a verdade, doa a quem doer, que ele saiba o  que fez e o que e como nos contrariou. Afinal, se não há sinceridade entre amigos, como é que pode a relação ser considerada fraterna?
   É óbvio que uma pessoa que não aceita esta atitude, não é nossa amiga autêntica. Porque um amigo verdadeiro saberá reconhecer e entender toda e qualquer admoestação que nos é apresentada pelo outro. E mesmo que isso seja-nos difícil de assimilar por um certo tempo, com  o decorrer deste saberemos e/ou entenderemos toda a situação, com certeza.
   Ainda poderia traçar mais algumas linhas tentando explicar a relação entre amigos, mas deixarei para cada um o exercício de buscar análise profunda sobre essas. Apenas fecho a questão para dizer que entre amigos verdadeiros não pode existir mentiras nem falsidades. Se não, que amizade é essa?

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