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domingo, 9 de junho de 2019

FAZER O QUÊ?

E como esse blog/espaço ficou parado por tanto tempo, vou aproveitar para publicar nele alguns textos que havia criado no Site do Recanto das Letras, onde uso o codinome/pesudônimo/apelido de ZIMBRIM.
   Assim, o texto que aqui segue não obedece uma cronologia como os de antes. Mas isso é um mero detalhe porque tudo o que acontece nessa vida também foge quase que totalmente à dita cronologia. 
   E as repetições de acontecimentos já nem mexe com nada nem ninguém nessa vida. Mas vamos ao texto:



Rio de Janeiro, 30 de Dezembro de 2015

 

    E amanhã, 31 de Dezembro de 2015, termina mais um ano na vida das pessoas.
    Pra variar, repetir-se-ão todas aquelas ações milagrosas e venturosas, para que o novo ano seja muito melhor do que esse que acaba.
    Este ritual é sempre o mesmo. Nunca muda. E, pelo que se vê, nunca mudará. Porque o ser humano possui uma cegueira crônica e perene, que o impede de ver um montão de coisas.
    Lembra aquela história de "remar contra a maré", E seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem, o povão continuará sempre remando assim. Até não chegar a lugar nenhum, Ou algum, como queiram.
    Não se deve esquecer um dos aforismos muito conhecido que diz: "Tudo como dantes no quartel de Abrantes". E vai continuar assim quase que para sempre.
    Porque o povão não muda e nem quer mudar. E nesses tempos modernos, podemos até afirmar que muita coisa mudou, sim, na sociedade tupiniquim: implantaram-se a mediocridade e, principalmente, a vulgaridade. E só não vê quem não quer.
    O crime já assumiu o comando no país. Em todos os níveis. Daí, o que esperar de bom ou de melhor? Nada, não é? A imprensa noticia isso diuturnamente. Só sendo cego ou analfabeto pra não ver. Mas é certo que muita gente, que não é nem uma coisa e nem outra, faz questão de não ver. E, pior: faz questão de participar
das "mumunhas", "maracutaias", "cambalachos" e que tais. E vida que segue.
     E que entre o Ano Novo. E nada mudará, com certeza. E se mudar será para o pior. E aqui não é uma posição pessimista e nem negativa. É sim, uma posição só realista. E ao extremo da realidade que se nos apresenta aí. E só não vê e nem percebe se for cego, surdo e mudo. Fazer o quê?
 

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