E como esse blog/espaço ficou parado por tanto tempo, vou aproveitar para publicar nele alguns textos que havia criado no Site do Recanto das Letras, onde uso o codinome/pseudônimo/apelido de ZIMBRIM.
Assim, o texto que aqui segue não obedece uma cronologia como os de antes. Mas isso é um mero detalhe porque tudo o que acontece nessa vida também foge quase que totalmente à dita cronologia.
E as repetições de acontecimentos já nem mexe com nada nem ninguém nessa vida. Mas vamos ao texto:
Rio de Janeiro, 28 de Abril de 2018
E as repetições de acontecimentos já nem mexe com nada nem ninguém nessa vida. Mas vamos ao texto:
Rio de Janeiro, 28 de Abril de 2018
Rio de Janeiro, 28 de Abril de 2018
Certa vez, há algum tempo atrás, ia passando numa rua no bairro de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, quando deparei-me com uma situação inusitada. Numa portaria de um dos prédios daquela rua, no quarteirão da praia, havia um homem numa situação estranha, encolhido junto a parede, como se buscasse esconder-se. De algo, alguma coisa ou alguém.
Então fiquei perto dali observando tal cena. Mas de imediato assombrei-me com a identificação daquele homem. Era o famoso artista/cantor Cauby Peixoto. Pessoa conhecidíssima pelos que possuem um pouco mais de idade que a maioria, o que é o meu caso.
Logo a seguir parou um táxi defronte ao prédio e ele rapidamente (e sorrateiramente) movimentou-se em direção ao mesmo, embarcando nele. E foi embora, em direção ao destino que pretendia. E eu fiz o mesmo.
Mas segui em frente pela calçada, conjecturando comigo mesmo, sobre aquele episódio. E veio-me à mente o pensamento e o raciocínio de que aquele personagem, já em idade avançada, também não possuía mais aquela fleuma de antes, sendo conhecido, apenas, pelas pessoas já na terceira idade, como ele.
Teoricamente não seria necessária aquela sua preocupação em passar despercebido na rua. Só uns poucos atentariam para ele, no caso. Diferentemente como era nos áureos tempos em que ele fez sucesso. E foi muito sucesso, sim.
Mas o nosso subconsciente quase sempre nos trai. E o dele faz isso com bastante frequência, porque ele ainda carrega aquela sensação de que é a mesma celebridade de antes. E isso é a coisa mais natural do mundo, porque quem já foi importante, tanto no público quanto no privado, jamais perderá essa sensação. Passe o tempo que for.
E essa situação é também uma verdadeira faca de dois gumes, porque pode fazer bem ou mal àquele que expressa tal circunstância. Mas só uns poucos tem a exata noção desses fatos. Muitos até não entendem tais comportamentos daqueles que um dia se destacaram em suas vidas e nas de alguns ou de todos.
Cabe saber se Freud explicaria isso.
Certa vez, há algum tempo atrás, ia passando numa rua no bairro de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, quando deparei-me com uma situação inusitada. Numa portaria de um dos prédios daquela rua, no quarteirão da praia, havia um homem numa situação estranha, encolhido junto a parede, como se buscasse esconder-se. De algo, alguma coisa ou alguém.
Então fiquei perto dali observando tal cena. Mas de imediato assombrei-me com a identificação daquele homem. Era o famoso artista/cantor Cauby Peixoto. Pessoa conhecidíssima pelos que possuem um pouco mais de idade que a maioria, o que é o meu caso.
Logo a seguir parou um táxi defronte ao prédio e ele rapidamente (e sorrateiramente) movimentou-se em direção ao mesmo, embarcando nele. E foi embora, em direção ao destino que pretendia. E eu fiz o mesmo.
Mas segui em frente pela calçada, conjecturando comigo mesmo, sobre aquele episódio. E veio-me à mente o pensamento e o raciocínio de que aquele personagem, já em idade avançada, também não possuía mais aquela fleuma de antes, sendo conhecido, apenas, pelas pessoas já na terceira idade, como ele.
Teoricamente não seria necessária aquela sua preocupação em passar despercebido na rua. Só uns poucos atentariam para ele, no caso. Diferentemente como era nos áureos tempos em que ele fez sucesso. E foi muito sucesso, sim.
Mas o nosso subconsciente quase sempre nos trai. E o dele faz isso com bastante frequência, porque ele ainda carrega aquela sensação de que é a mesma celebridade de antes. E isso é a coisa mais natural do mundo, porque quem já foi importante, tanto no público quanto no privado, jamais perderá essa sensação. Passe o tempo que for.
E essa situação é também uma verdadeira faca de dois gumes, porque pode fazer bem ou mal àquele que expressa tal circunstância. Mas só uns poucos tem a exata noção desses fatos. Muitos até não entendem tais comportamentos daqueles que um dia se destacaram em suas vidas e nas de alguns ou de todos.
Então fiquei perto dali observando tal cena. Mas de imediato assombrei-me com a identificação daquele homem. Era o famoso artista/cantor Cauby Peixoto. Pessoa conhecidíssima pelos que possuem um pouco mais de idade que a maioria, o que é o meu caso.
Logo a seguir parou um táxi defronte ao prédio e ele rapidamente (e sorrateiramente) movimentou-se em direção ao mesmo, embarcando nele. E foi embora, em direção ao destino que pretendia. E eu fiz o mesmo.
Mas segui em frente pela calçada, conjecturando comigo mesmo, sobre aquele episódio. E veio-me à mente o pensamento e o raciocínio de que aquele personagem, já em idade avançada, também não possuía mais aquela fleuma de antes, sendo conhecido, apenas, pelas pessoas já na terceira idade, como ele.
Teoricamente não seria necessária aquela sua preocupação em passar despercebido na rua. Só uns poucos atentariam para ele, no caso. Diferentemente como era nos áureos tempos em que ele fez sucesso. E foi muito sucesso, sim.
Mas o nosso subconsciente quase sempre nos trai. E o dele faz isso com bastante frequência, porque ele ainda carrega aquela sensação de que é a mesma celebridade de antes. E isso é a coisa mais natural do mundo, porque quem já foi importante, tanto no público quanto no privado, jamais perderá essa sensação. Passe o tempo que for.
E essa situação é também uma verdadeira faca de dois gumes, porque pode fazer bem ou mal àquele que expressa tal circunstância. Mas só uns poucos tem a exata noção desses fatos. Muitos até não entendem tais comportamentos daqueles que um dia se destacaram em suas vidas e nas de alguns ou de todos.
Cabe saber se Freud explicaria isso.