Qualquer um de nós pode buscar realizar uma simples pesquisa de votos para um resultado qualquer em eleição. Coisa simples, entendam. Apenas com uma indagação a alguém: "em quem você votará para presidente?", por exemplo.
Diante dessa proposta, esse autor buscou tal empreitada. Mas de forma totalmente diletante, sem quaisquer expectativa. Mas uma situação se apresentou de forma insistente. A maior parte das pessoas indagadas pronunciou-se no sentido de achar difícil tal resposta. Outras disseram não ter ainda nenhuma definição a respeito. Outros manifestaram nem sequer querer saber desse assunto.
Diante disso, uma conclusão pode ser considerada. O brasileiro comum não é e nem quer ser politizado. Pelo menos a ponto de saber em quem não deve votar. E o reflexo disso se observa naquela frase famosa do Lula em 1993, quando afirmou para o país que "no Congresso Nacional existem 300 picaretas". Onde ele deveria ser obrigado a fornecer o nome dos outros 299 deles.
Oras, numa eleição, onde o cidadão expressará seu voto num candidato de sua preferência, torna-se o maior exercício de cidadania ao qual podemos passar. É quase que uma obrigação, mas que muitos reclamam disso, haja vista que em nosso país todos são obrigados a fazê-lo.
E mesmo que não houvesse uma obrigação de lei, esta deveria ser de ordem moral e também cívica. Porque estamos num regime democrático, onde a vontade do povo é imperiosa. E é através dela que constituiremos um Legislativo e um Executivo, que nos representarão. Mas que no Brasil, infelizmente, tudo isso sofreu uma mudança radical com relação àquilo que os legisladores produzem e promovem: uma auto benfeitoria. Ou auto locupletação.
E toda essa desordem legislativa que nos atinge, é de responsabilidade exclusiva e total do povo. Por ignorância, por interesse ou por desfaçatez. E tudo isso se transforma em pesados ônus para todos nós.
Sendo assim, só caberia uma indagação: até quando viveremos sob este estado de coisas?
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