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sábado, 20 de agosto de 2022

"FALAR É FOLEGO!"

     Se alguém, calma ou apressadamente, afirmar que o Brasil está numa barafunda circunstancial, não estará cometendo nenhum absurdo. Há uma confusão geral em todos os âmbitos, sentidos, direções e intenções. Isto porque a situação política/social alcançou um padrão de desequilíbrio imenso. E isto gerou a divisão da população brasileira.

     Dessa forma,  toda e qualquer discussão que aconteça, gerará um confronto absurdo de defesas de cada um dos lados, propiciando um desacordo infinito que não levará a nenhum denominador comum. Ou seja, a desunião será praticamente perene, tal qual o curso de um rio. Poderá não cessar nunca.

    Esse autor, pela vivência e anos de existência que possui, teoriza numa circunstância que até pode gerar discordâncias. Mas é nítida uma situação: a qualidade humana existente nos dias atuais, perde de forma profunda daquela que existiu outrora. Isso por alguns fatores. E o primeiro deles são nas facilidades encontradas pelas pessoas, em ter à sua disposição um aparato infinito de benfeitorias, ferramentas, equipamentos e afins. O que não era disponível em décadas e séculos passados.

     É necessário ressaltar que nos tempos atuais, toda essa parafernália disponível, sejam elas quais forem, conseguiu distorcer até mesmo a própria humanidade, que já não precisa usar os recursos próprios e individuais de antes, pela substituição que foi proporcionada (ou sofreu) por toda essa instrumentação. Daí que já não se pode medir adequadamente o potencial de cada um de nós, como era feito anteriormente. 

     Então, no que tudo isso deu? Simples. Um contingente de pessoas de pouco ou baixo conteúdo empírico. Mas que com as facilidades, principalmente as midiáticas, permite à elas até se destacarem. E a mostra disso podemos muito bem ver através da internet e das mídias sociais. Toda hora aparece um expert, falando do que não entende e nem garante o que diz. Mas, segundo um autor desconhecido, que afirmou: "falar é fôlego!".

     Dessa forma, enquanto o dissertante o tiver, falará à vontade. Para poucos ou para muitos. E só cessará de fazê-lo, quando cansar. Ou perder o tal de fôlego. E dessa forma, isso é o que efetivamente estamos encarando. E assistindo. E o mundo tem desse tipo de gente além da conta. Talvez isso explique a verdadeira barafunda social que vivemos atualmente.

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