Qual é o marco legal da justiça desse país?
Essa não deixa de ser uma indagação interessante. Isso porque nos dias de hoje, poder-se-ia duvidar da própria existência de justiça nele, haja vista os muitos absurdos existentes, bem como uma estapafúrdia instabilidade jurídica a que observamos.
Em princípio, o número de processos/causas/ações existente nesse âmbito, alcançam milhões. Até mais de 110 deles. E tal fator não deixa de chamar a atenção para seu patamar. É muita coisa. Daí já se duvidar da confiabilidade das pessoas. Bem como de muitos dos atos perpetrados por elas.
Há tanta discrepância nesse âmbito que dificulta o entendimento de muitos. Mesmo os que são chamados de especialistas nesses misteres. Imaginemos, então, os que não possuem tanto conhecimento dessa área.
É comum observar-se situações onde um criminoso é detido, mas ao analisar-se sua ficha criminal se observará um número de passagens em seu prontuário em volume até acintoso. E aí se pergunta: como pode haver alguém tão comprometido com a justiça e mesmo assim andar livremente pelas ruas?
Um outro fato é a demora em se chegar a um desfecho no andamento de um processo judicial. E é tão comum saber-se que muitos deles caducam por ultrapassarem seus tempos de andamentos, livrando o criminosos das penalidades previstas.
Não tem muitos anos, foi criada uma tal de "ficha limpa" nesse país, o que representaria um basta, pelo menos numa possível candidatura de alguém desejoso de adentrar ao poder legislativo, em alguma eleição. Mas isso não passou praticamente de um blefe. Talvez de um engodo, porque existem muitos criminosos nesse Poder. E nem custa lembrar de uma famosa afirmação do Lula em 1993, onde ele afirmou existir no Congresso Nacional, "300 picaretas".
Para essas próximas eleições de Outubro, o número desses candidatos a concorrerem à elas, fogem à normalidade. A começar pelo próprio Lula. Um condenado que foi beneficiado de forma que alguns dizem suspeita. Mas existem muitos deles. O Roberto Jefferson, também José Roberto Arruda, em Brasília. Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara de Deputados, que até já cumpriu uma pena. Enfim, é muita gente do mal a buscar continuar locupletar-se nesse país.
Infelizmente o povo, dizem, não tem memória. Já esqueceu os crimes, bem como os respectivos criminosos. E para um cargo tão importante como o de um Presidente da República, votar num criminoso é dar um tiro no próprio pé. Mas isso não deve ter quase nenhuma importância. Fazer o quê?
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