Talvez essa facilidade midiática à disposição da humanidade esteja agindo contrariamente ao que se esperava. A lógica era de se evoluir de forma equilibrada, colocando tudo em seu devido lugar, principalmente à desordem das informações desse nosso cotidiano.
Além disso, é de se observar a velocidade que tudo tem acontecido. Ela anda girando no que chamam de nano segundos, muito mais eficiente que antes. Isso ajuda a aumentar as confusões nas quais estamos vivendo.
Um simples acontecimento do outro lado do planeta nos chega quase que imediatamente ao acontecido. Mas há que se atentar para o que está sendo transmitido, se verdadeiro ou não. E aí criou-se a terminologia das fake news, que tem a ver com as mentiras de hoje.
Esse processo criou um paradoxo. O que deveria esclarecer, complicou-se. Faz lembrar de um personagem famoso neste país, o Chacrinha. Ele costumava dizer que não veio para esclarecer mas, sim, para complicar. Se não nesses mesmos termos, mas algo próximo disso. E isto estabeleceu-se nesses tempos atuais.
Uma das últimas situações de alta exploração é esta que ocorre lá na Europa, entre Rússia e Ucrânia, que dizem ser de uma iminente guerra entre ambas as nações. E quando se fala nisso, não há como deixar de fora os Estados Unidos. Esta nação aprimorou-se em criar litígios bélicos mundo à fora, haja vista que é uma alta fabricante de material para tais tipos de acontecimentos.
Além disso, os USA são conhecidos e reconhecidos como grandes criadores de espetáculos. Nesse caso, de todos os tipos. E usa maciçamente as mídias de comunicações. E é onde surgem todos os tipos de notícias. Verdadeiros ou inventadas.
Nessa circunstância que envolve aqueles dois países já citados acima, o mundo foi abastecido com notícias que davam conta de uma séria ocorrência entre eles, o que envolveria mísseis, canhões, soldados e demais instrumentos afins. Claro que isso causou e ainda causa sobressalto dentre as demais nações mundiais.
Sendo assim, o nosso país não ficou de fora, porque o Presidente Bolsonaro havia agendado uma visita à Rússia, para esses dias, e os burburinhos surgiram na imprensa de uma forma descabida e exagerada, o colocando sob risco de algum acontecimento nefasto. Isto porque ficou quase determinado que a Rússia invadiria a Croácia exatamente nesses últimos dias.
Só que tudo isso não passou, tampouco passa, de puro sensacionalismo de boa parte da imprensa. Talvez aquela que denominamos de marrom. O jornalismo sério garante que nenhuma possibilidade existe daquela ocorrência se dar. Está tudo calmo e tranquilo naquela região e seja lá quem se propuser a visitá-la, não encontrará por lá nenhuma ocorrência fatal.
Infelizmente a humanidade praticamente dividiu-se. E os embates nela já estão mudando para combates. Entre o bem e o mal. Só ainda não se definiu e/ou determinou qual dessas parcelas é a maior. Mas não anda restando suspeitas de que a primeira anda perdendo para a segunda. Daí que é esperar para ver o que acontecerá, doravante, no mundo e na vida de todos nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário