No andar da carruagem em que estamos já era para estarmos todos preparados, e acostumados, com os sobressaltos, as surpresas, também as novidades, em como com tudo o que acontece em nosso país nesses últimos tempos. Principalmente com a ascenção do Sr. Bolsonaro à Presidência da República à partir e desde 1º de Janeiro de 2019.
E tantas foram que seria até normal acostumar-se com tudo. Mas quem disse que isso aconteceu? De forma alguma. A cada dia, ou a cada tempo, surgem coisas novas. E até é bom lembrar de algumas delas antigas, como o apoio que ele recebeu, mas que transformaram-se em verdadeiras pernadas, quase que o derrubando, literalmente, do governo.
Os pernaleiros, mas também poderiam e podem ser chamados de escamoteados foram e ainda são muitos. Joice Hasselman, Alexandre Frota, Luiz H. Mandetta, Juiz Moro, esses os que surpreenderam mais que outros. Mas a relação é extensa e não para e nem fica por aqui. Incluindo-se nesse rol muitos e vários Senadores e Deputados Federais.
Também no Supremo Tribunal Federal, STF, pelo menos uns cinco ministros de lá resolveram dificultar, e até prejudicar, o Presidente da República, gerando casuísmos e cometendo deslizes jurídicos que alguns especialistas do ramo afirmam terem sido inconstitucionais. E este número alcança mais de cem deles.
E nesses últimos dias, outro que colocou suas unhas de fora, mostrando sua verdadeira face foi o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa. E este possui certas peculiaridades as quais deveria explicar ao povo brasileiro. E a primeira delas seria justificar/explicar as razões pelas quais afastou-se do cargo de ministro naquele tribunal, mesmo ainda possuindo tempo de serviço a prestar, antes de sua aposentadoria compulsória por idade.
Agora de volta ao espaço político, primeiro apresentando sua retirada do partido ao qual era registrado, o PSB, manifestando alguma expectativa de concorrer nas próximas eleições de Outubro a Presidente da República. Só que antes deverá alinhar-se com outra agremiação que lhe conceda situação nesse sentido.
Antes um tanto quanto reticente em posicionar-se abertamente de que lado estava na geografia partidária, isto quanto à manifestação aberta, agora já se diz apoiador de Lula, e também de Sérgio Moro, e numa afirmação surpreendente diz que teme pela vida de ambos, definindo o lado político oposto desses dois, como sanguinário e sujeito à manobras nesse sentido.
E para quem foi declarado um fujão e até medroso, pois retirou-se do cargo de ministro por ter sido ameaçado às escondidas, não tornou tal fato escancaradamente revelado à nação, preferindo sair sorrateiramente e até foi morar no estrangeiro.
Assim é que as coisas acontecem em nosso país. E muitas delas são encobertas, não permitindo uma visão plena por parte de todos, principalmente da população, que vê esses e muitos outros absurdos acontecerem, sem que se tomem medidas contra isso. E tudo vai seguindo embolado, confuso e oculto, para decepções coletivas nessa nossa nação.
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