Pode-se estabelecer que é uma chatice ficar comparando as gerações entre si. Mas tal exercício não pode de jeito algum ser desconsiderado. Primeiro porque existem diferenças entre elas. E profundas. E com o passar dos anos, mais ainda elas se acentuarão, atingindo âmbitos variáveis e diversos. Também sob os vários tipos dessas mudanças. Eles abrangem uma gama de situações.
Numa semana viu-se condutas e comportamentos de pessoas de relativas idades, abaixo de quarenta anos, que cometeram atos infames. Um é vereador em Curitiba pelo PT. O outro é deputado federal, filiado ao Podemos de São Paulo. Possuem entre 37 e 28 anos de idade, respectivamente. São eles, Renato Freitas e Kim Kataguiri.
Não se pode, e nem se deve, determinar que nesses anos recentes a juventude/mocidade tenha saído dos eixos. Mas é notório que os sistemas educacionais aos quais estão submetidos andam fugindo à essência daqueles que os que possuem mais de cinquenta anos, hoje, foram tratados.
Em texto anterior foi colocada uma determinada tese que busca explicar isso. E nem é possível considerar-se um fenômeno. Mas deve ser atentado por todos aqueles que labutam nesses misteres. Mas há um certo inconveniente por parte de muitos em assumirem tais condições. As das permissividades e irresponsabilidades que eram muito mais contidas nas décadas passadas. Isso sem contar, também, as inconsequências.
A vida vai seguindo em frente e os horrores também. Contudo parece que muitos não querem prestar atenção nesses últimos. Talvez esteja aí o começo das explicações, e até justificativas, que se tem para resolver tais imbróglios. Mas quem é que vai colocar o guizo no leão que está dormindo na sala?
Há um único comportamento na humanidade. O de não querer enfrentar as realidades que nos submetem a tantos horrores. Talvez porque isso seja um incumbência ou uma tarefa muito pesadas, que andam fugindo às possibilidades humanas atualmente.
Enquanto isso, vamos nos submetendo. A tudo e a todos. E será que chegará a hora do chamado "se liga"? Mas quando é que isso se dará? Pode ser dentro em pouco, daqui algum tempo ou nunca. A decisão é única e exclusiva de todos nós. Da Humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário