Sempre ressaltando que a partir de 2005/2006, após desiludir-me com o Partido dos Trabalhadores, PT, bem como a política, principalmente a partidária, distanciei-me disso de forma quase que radical. Mas após um ano e meio da gestão presidencial do Sr. Bolsonaro, vendo-o ser quase que diuturnamente massacrado por seus opositores, que hoje em dia lhe são verdadeiros inimigos, voltei a acompanhar o dia a dia da política do país. Mesmo mantendo-me em certa distância disso.
Pela razão do início dessa assertiva, não votei nele em 2018. E desde aquela época, vinha anulando meus votos a cada eleição. Mas não nego que suas ações começaram a chamar minha atenção. Principalmente na dureza da condução de sua equipe, de modo a inibir, coibir e evitar quaisquer atos que se aproximassem da corrupção.
Também pela equilibrada escolha nos componentes de seu quadro funcional, onde buscou escolher pessoas totalmente aptas para isso, diferentemente dos governos anteriores que priorizavam o aspecto político, antes de tudo. E os resultados dessas iniciativas estamos vendo nos ótimos índices que o país tem alcançado.
Mesmo com o agravamento da pandemia covídica, e sua automática quarentena circunstancial, o Presidente conseguiu vencer todas as demandas que lhe dirigiram, tanto de políticos, do Supremo Tribunal Federal, STF, de grande parte da imprensa, bem como um contingente enorme de opositores, safando-se oportunamente dessas arapucas todas.
Até mesmo a tal de Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, dessa infestação virótica, que foi criada com um fim específico de fiscalizar os desvios de tudo nela envolvido, mas que logo a seguir seus condutores, Aziz, Calheiros e Randolpe, auxiliados por mais meia dúzia de colegas, desviaram aquele foco, descambando para o horror em infernizar a vida do Presidente da República.
Também no início desta gestão, os filhos do Presidente foram acusados de tramóias, sem contudo, até agora, tenham provado alguma coisa sobre tal. E nesses últimos meses, ministros do STF também buscaram prejudicar a gestão presidencial, criando factóides, narrativas, bem como passando por cima da própria Constituição Federal, com proibições e cancelamentos de decisões do Presidente.
Diante disso tudo, e mais algumas outras coisas não relatadas aqui, é que hoje em dia tenho um imenso respeito pelo Sr. Bolsonaro. E penso que todos os que não votaram nele, seja lá por quais motivos forem, refaçam seus critérios analíticos sobre ele, concedendo-lhe um pouco mais de crédito, pelo menos para que ele consiga chegar ileso e inteiro ao final desse seu primeiro mandato.
Infelizmente foge a ele a cautela. Também um pouco de percepção com relação aos que dele se aproximam. Sua espontaneidade, contundência, autenticidade e resolução o fazem, vez ou outra, perder as estribeiras e acaba falando coisas que não deveria. Foi assim no 7 de Setembro. Mas, também nessa oportunidade, ao final, saiu-se bem. E o povão, pelo que se vê, não o está largando. Para o horror dos que não o apoiam.
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