É totalmente inaceitável o comportamento de alguns membros dessa CPI da Covid, lá no Senado Federal. Porque de imediato, com pessoas como o presidente dela, senador Omar Azir, o vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues e o relator Renan Calheiros, cujos históricos de fatos nocivos que possuem em seus históricos parlamentar, já deixam claro da falta de credibilidade daqueles trabalhos para a população brasileira.
No dia de ontem, houve um episódio lamentável envolvendo o relator e o senador Jorginho, que entraram em discussão e atrito, com ofensas pesadas mútuas mas que, pelo visto, o instrumento que existe lá, chamado de Código de Ética, foi abalroado por ambos, que quebraram seus decoros de forma gravíssima.
Mesmo a um leigo como esse autor, digamos, não passa despercebida a situação vexatória, bem como cheia de falhas e defeitos, cuja ação maior foi fugir à essência daquele fim para que ela foi montada, a de verificar as mazelas feitas por muitos na administração e distribuição das verbas destinadas à assistência médica durante a crise estabelecida pelo coronavírus.
Parte da imprensa denunciou uma série de escândalos. E estes foram verificados e confirmados pelas investigações da Polícia Federal, que abriu muitos inquéritos e investigações para apurar tudo. E o fez com sucesso, apontando muitos casos em vários estados do país.
Contudo aqueles três personagens citados no início, desviaram o foco das investigações/apurações de delitos, voltando-se apenas para buscar vincular o governo federal, especialmente o Presidente da República, em possíveis ou prováveis participação em ilícitos, o que até agora não o conseguiram.
Com isso, criaram inúmeras narrativas, bem como convocaram pessoas decentes mas que foram tratadas como verdadeiras bandoleiras, estarrecendo o país com tal distorção. Inclua-se nesse rol médicos e médicas, generais, políticos, dirigentes e vários outros. Mas os tratando desrespeitosa e grosseiramente.
Mas uma coisa não pode ser deixada de lado. Aqueles três citados no início, possuindo inquéritos, acusações e até condenações, poderiam ocupar os cargos que estão desempenhando, tanto na CPI quanto no próprio Senado Federal? É claro que não. E nem se precisa ser versado em lei para chegar a tal conclusão. Basta uma simples análise moral para isso.
E é este o país em que estamos vivendo. Mas a bem da verdade, pode-se muito bem interpretar toda essa lambança que acontece neste país há bom tempo, aplicando o termo certo para o total revertério tupiniquim: DESCARAMENTO.
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