Não sei por que mas sempre tive uma atração quase que fatal pelo termo Paradoxo. Talvez seja pela polaridade que ele apresenta, haja vista que teoriza sobre antagonismo. Ou também o contrário. Que seja.
Em pleno Século XXI, já em sua terceira década, mesmo que em seu início, pode-se observar e determinar a paradoxal situação que nos acomete. Um desenvolvimento surpreendente em termos de tecnologia, mas com uma baita distorção nas ações humanas. Principalmente na comportamental que exige respeito. A tudo e a todos.
O país, nas últimas quatro décadas, deixou de acompanhar o desenvolvimento de grande parte dos demais países do mundo. E mesmo que tenhamos ilhas de progresso e desenvolvimento, estamos vendo um contingente enorme descambar para a ruína. Isto pode-se observar facilmente ao andar pelas ruas. E a coisa está e é tão abrangente, que já não existem áreas específicas para tais observações. É pelo país inteiro, praticamente.
Fato marcante é ver a quase debilidade coletiva de aspecto laboral. Há uma deficiência muito grande nesse âmbito. As propagandas falsas e mentirosas se ampliam, a ponto de estarem se tornando uma coisa até corriqueira. E vulgar. E nem adianta reclamar. Isso degringolou de vez.
A população foi submetida a um processo de desqualificação. Seu início deu-se pela educação escolar, onde os professores sofreram desgastes graúdos em seus aperfeiçoamentos, com profundos reflexos no andar de baixo, dos alunos. Então, estamos vendo o resultado disso, hoje. As remunerações sofreram queda assustadora.
Não há nenhum setor neste país que escape das muitas mazelas existentes. Educação, Saúde, Segurança, Transporte, Moradia, dentre mais alguns deles, estão abaixo da crítica, gerando serviços de alta deficiência para atender à população brasileira.
E na Política e também na Imprensa, podemos assistir tantos absurdos, que chegam a nos dar a impressão que o mundo praticamente acabou. E, pelo jeito, não tem nem mais conserto, fazendo-nos lembrar de um conceito filosófico: o Niilismo (Nietzsche). .
Infelizmente não se tem a quem recorrer ou pedir socorro ou auxílio. Apesar de que existem muitos espalhados por aí que pedem a ajuda de Deus. Eis aqui o paradoxo maior. É aguardar para ver se ele realmente resolve isso.
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