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terça-feira, 28 de setembro de 2021

FALÊNCIAS

     O Brasil é um país que podemos classificar como uma Sociedade Anônima, com mais de duzentos milhões de sócios, mas que boa parte deles puxa ao contrário, ou seja, faz tudo para que ele não dê certo e até alcance a falência.

     No âmbito político formou-se um comparativo com a geometria, onde existem, pelo menos, quatro posições políticas, a saber: direita, esquerda, centro e nenhuma dessas três situações. E mesmo que se pense ser isto uma brincadeira, é claro que não é. Até muito pelo contrário.

     Desde seu descobrimento em 1500, por Pedro Álvares Cabral, sempre se passou por instabilidades. A começar pela luta contra os indígenas, que não queriam saber de domínio estrangeiro em suas terras. Mas isso foi razoavelmente resolvido com a eliminação de muitos deles.

     Então, de lá para cá tivemos muitas lutas e disputas entre todos. Da Independência à Proclamação da República, até algumas revoluções e revoltas. E isso parece não ter favorecido sua população, porque ela esbarra em tantas dificuldades que parecem nunca terminar.

     Da década de sessenta para cá, com o contra golpe militar sobre os ditos revolucionários, que a bem da verdade eram simples criminosos, facínoras e bandidos, a situação parece ter se agravado com a decisão dos militares em devolver o comando da nação aos políticos. E aí começou o martírio. Do país e de seu povo.

     E cabe explicar isso, porque com a saída dos militares do poder, aquela velha e antiga corja de maus elementos se assenhoraram na política e nas gestões do país. Ele não conseguiu o progresso necessário para deslanchar como uma nação próspera e feliz, onde seu povo passasse a ter uma vida progressista como imaginava, queria e precisasse.

     Parece, até mesmo, que tudo desandou para ele. Porque em matéria de benefícios, a coisa ficou um tanto quanto prejudicada. E isso não é difícil comprovar pela qualidade dos serviços públicos que dispõe. Quase tudo capenga, onde as necessidades se acentuam diuturnamente.

     Mas pior deu-se no âmbito político. A desordem tomou conta de tudo e de todos, a começar pela safadeza. A corrupção e a roubalheira se apresentaram de forma nítida e clara onde ninguém se preocupa em se esconder dessas facetas. Parece até que fazem questão de se destacar em suas performances.

     É claro que isso tem uma explicação. E ela tem a ver com o povão, que parece viver com um véu em seus rostos, que o impede de ver e visualizar os fatos em sua plena e total autenticidade. Mas que também pode ser atribuída à ignorância quase total. E os reflexos os podemos ver diuturnamente em nossos cotidianos.

     Enfim, com sócios tão ruins, desonestos e omissos, bem como inaptos e ineptos, nenhuma sociedade pode render e/ou colher os frutos de suas participações. A regra diz que tais empresas só alcançam um fim, como já dito antes: a falência.

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