Faltando em torno de oito dias para as realizações das eleições municipais deste país, é um tempo suficiente para que boa ou até grande parte da população exercite-se numa auto análise na escolha daquilo que pretende ver o país se transformar.
Essas eleições municipais são de uma importância vital para todos, haja vista que é neste plano que nossa existência se estabelece. É na cidade que vivemos e praticamos todas as ações necessárias para uma vida plena e segura.
Entretanto, como tem acontecido nas eleições passadas, é muito comum as populações cometerem erros nas escolhas de seus candidatos. E seus perfis estão expostos para quem o quiser ver, saber e conhecer. Mas parece haver uma cegueira crônica por parte dos eleitores, que os impede de cair na realidade existencial que nos cerca.
Como pode, por exemplo, um candidato como Eduardo Paes, concorrente a prefeito na cidade do Rio de Janeiro, alcançar um percentual tão amplo nas pesquisas eleitorais, possuindo um currículo imoral tão extenso, com condenação criminal, bem como com vários inquéritos e processos ainda em andamento, aguardando desfechos?
Tal fato acontecendo numa cidade como o Rio de Janeiro, sem desmerecer à nenhuma outra, é claro. Imagine pelo interior desse país? É uma coisa muito séria. Seríssima. Mas acontece em quase todas as eleições. Daí que, a quem podemos atribuir a culpa por tanto revertério? Uma resposta simples: ao próprio eleitor.
Não é à toa que a política nacional transformou-se em algo estarrecedor. Sua consistência é composta pelo que há de pior em matéria de humano. Sendo que esse fator é acolhido pela população como algo simples e natural.
Num plano mais profundo, chegaríamos à conclusão de que tudo isso não passa de um fator patológico extremo e até absurdo. Mas nem temos a quem recorrer. Também parece não existir cura para tal patologia.
*Em tempo: no caso de Eduardo Paes, com seu histórico de corrupção e ladroagem, por que ele tem verdadeira sina por executar obras? Mesmo algumas delas inócuas? Elas trazem em seu bojo valores financeiros astronômicos.
E a propósito, até os dias atuais, o sumiço das vigas de aço retiradas da desmontagem do Elevado da Perimetral, continua um mistério.
Nenhum comentário:
Postar um comentário