Das novas modalidades de comunicação que surgiram nesses últimos tempos, estabeleçamos de uma ou duas décadas para cá, a internet foi a que mais surpreendeu com o surgimento de um agente denominado "Youtuber".
Dentre vários deles, dois se destacaram dos demais com sobras. Kim Paim e Bárbara Destefanni. E ambos não possuem o jornalismo como bagagem profissional. Mas são até muito melhores de muitos que as têm. Felizmente podemos contar com essas pessoas. Até seria bom que elas conseguissem arregimentar outras dessa mesma geração, dando-nos estímulos para um futuro muito melhor do que o presente que estamos vivendo.
Kim Paim vive na Austrália. Mas isso não o atrapalha em nada porque ele usa a rede mundial para tomar conhecimento de tudo o que se passa em nosso país. Já Bárbara, é mineira. Mora em Belo Horizonte. Mas já alcançou fama país afora, pelos trabalhos que vem desenvolvendo em seus canais e, agora, um site exclusivo.
E o primeiro possui tantas aptidões jornalísticas que andam assustando aos que ousaram subestimá-lo em seu início. Paralelamente à pratica de um youtuber, ele iniciou a montagem de outro trabalho, tipo um Atlas Político, fazendo levantamentos sobre muitos assuntos e matérias, que tem mostrado através desse mister.
Ele também possui um site exclusivo. E nele anda expondo uma série de situações que muitos dos que já estão na imprensa há muito tempo nunca se voltaram para isso. A ponto de descobrir peculiaridades escondidas, se é que se pode dizer assim, de situações quase que esdrúxulas.
Uma delas, mostrada nesses últimos dias, escancara a continuação do regime das capitanias hereditárias, onde o poder se estende de geração à geração de uma ou mais famílias. Principalmente atingindo (e dominando) o âmbito político brasileiro. E elas estão aí tomando conta de quase tudo no nosso país.
Óbvio que isto é uma situação vexatória e vergonhosa, porque o poder se perpetua por parte de uns, dando seguimento àquilo que não podemos permitir. Em pleno século XXI ficarmos geridos por gente com ideias dos séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX e X. Um fator estarrecedor.
Talvez seja por isso que esse país não muda nunca. As práticas e costumes hereditários atrapalham o verdadeiro progresso de um país. E talvez esteja aí uma profunda diferença entre os Estados Unidos e o nosso país. Lá houve uma federalização efetiva e objetiva deles , sendo que cada um dos estados possui legislações diferentes uns dos outros com relação à muitas situações que os regem. O que não é seguido no Brasil.
Também talvez por isso é que sejamos influenciados por práticas de regiões atrasadas do país, mesmo possuindo outras adiantadas, que apresentam um estágio mais progressista do que aquelas outras. Tudo isso forma uma complexidade que deveria/deverá ser estudada e analisada por especialistas envolvidos nesses assuntos.
Assim, vamos vivendo. Seguindo em frente mas com muitas dificuldades. Uma hora se vai, outra se para. Nisso, forma-se um circulo vicioso. Então é lembrar de certas citações, como a do tipo do "custo Brasil". E esse é vergonhosamente disparatado se comparado com muitos dos países do mundo.
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