Não deixa de ser precipitada toda e qualquer ação nas análises da política brasileira nesses últimos tempos. Digamos de umas três décadas para cá, haja vista que as mobilizações que são feitas pelos agentes envolvidos nesse processo podem muito bem serem consideradas como uma tremenda balbúrdia.
Que o diga essa última semana de Março, quando as definições partidárias e de candidatos para concorrerem nas eleições de Outubro, mostraram muito bem essa situação. E personagens como Dória e Moro embaralharam tudo o que podiam em matéria de definições. Até mesmo os correligionários deles ficaram muito confusos com suas indefinições.
No entanto o embaçamento que vinha acompanhando e dificultando algumas situações, principalmente as que envolviam o atual Presidente, sofreu sensível melhora no que tange às pesquisas de votos que envolvem todo esse processo. E o Sr. Bolsonaro foi altamente beneficiado com aquelas confusões. Também com possíveis desistências na concorrência com ele.
O que anda preocupando são as movimentações de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, STF, principalmente três deles, Alexandre de Moraes, Roberto Barroso e Edson Fachin, que tomaram para si as incumbências de dificultarem a homologação da candidatura do Sr. Bolsonaro na própria reeleição ao cargo presidencial.
Mesmo que alguns especialistas e entendidos em leis no país manifestem-se contra esses três, até afirmando de suas atitudes e atos inconstitucionais, também com a omissão vergonhosa do Congresso Nacional, esse pessoal parece não possuir a exata noção do que esses equívocos podem gerar.
É impossível acreditar que eles não saibam que seus equívocos gerarão desequilíbrios na própria população. E esta já anda alcançando um nível muito melhor, daquele que possuía até então. A clareza e entendimento se fazem presentes nela, também um melhor grau de lucidez. A prova disso é ver-se a aceitação que o Sr. Bolsonaro anda conseguindo nesse meio.
O que surpreendeu nesses últimos dias foi assistir algumas manifestações de parte da oposição se aproximarem da constatação da superioridade política do atual Presidente. E nessas últimas modificações partidárias que se deram, o contingente a favor dele aumentou de forma representativa e considerável.
Mas que o Presidente não caia na asneira de acreditar que essa gente lhe é fiel. E a eleição de 2018 deve ter lhe servido de lição, quando muitos que com ele trabalharam em sua vitória, logo após ela, mudaram de lado. Inclusive passando a fazer-lhe oposição.
Um outro cuidado são as infiltrações que ainda existem do pessoal da esquerda nesse governo. Só nesse último escândalo que tentaram incutir ao Presidente com relação de possível corrupção no Ministério da Educação, já é um fato para se desenvolver um apuro profundo e específico. E doravante, até Outubro, isso pode até se tornar uma rotina.
De resto é continuar remando, tomando cuidado com as marolas circunstanciais, porque essa próxima eleição, com as devidas precauções, está dando a entender que já está no papo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário