Ontem, o Presidente Bolsonaro deu mais um passo adiante para marcar e definir seu espaço na gestão do País. E foi direto, curto e contundente nisso. Dirigiu-se ao ministro Alexandre de Moraes, praticamente insurgindo-se contra ele no sentido de fazê-lo prender, por estar defendendo as ideais que possui.
É claro que ele sabe o que diz. E que ninguém esqueça, e nem subestime, que ele é o Presidente do país, eleito por, aproximadamente, cinquenta e oito milhões de eleitores, cujo número foi contestado por ele deste tal resultado, haja vista que tinha informações da possibilidade de ter sido eleito já no primeiro turno daquela eleição.
De lá para cá o Presidente sempre deixou clara a sua desconfiança sobre a urna eleitoral. Daí que surgiu a ideia de criar um sistema do chamado 'voto auditável'. Isso porque o sistema brasileiro de computação dos votos não fornece essa possibilidade. Daí que a partir disso, o Presidente praticamente arrumou sarna pra se coçar.
Após a mobilização de alguns deputados que apresentarem um projeto para ser votado na Câmara, onde tal ideia se consolidava, apenas não tiveram o apoio suficiente para verem tal projeto aprovado. Mesmo que tempos depois se tivesse descoberto uma invasão ao sistema feito por hackers. E isso foi comprovado pela Polícia Federal. Até prenderam um desses elementos. Mas o caso, parece, não teve desdobramentos, bem como não se sabe em que pé está.
Não se pode esquecer que a partir do início da pandemia da covid-19, o Superior Tribunal Federal, STF, na pessoa de alguns ministros, se propuseram a tirar o poder presidencial de agir contra esse mal que assolou o país, concedendo o comando de tudo aos prefeitos de cada município e aos governadores. E obrigou o Governo Federal a fomentar verbas junto a eles, e só.
Mesmo com os muitos e diversos escândalos de corrupção nesse meio, muita coisa foi escondida e abafada. Um deles o escândalo dos respiradores lá no nordeste. Mas outras várias regiões do país tiveram prefeitos e governadores envolvidos com muitas mazelas. E o João Dória está complicado até hoje com isso. Fora muitos outros casos ainda pendentes.
Sendo assim, durante a maioria de sua gestão, o Presidente Bolsonaro tem enfrentado uma pesada oposição, feita até por aqueles que deveriam defender a legalidade, bem como as leis do país. Mas isso, infelizmente, está funcionando ao contrário. E muitos atos inconstitucionais, mais de cento e trinta deles, segundo o jornalismo da Rede Jovem Pan, tem mostrado as más ações daqueles ministros.
E ele, o Presidente, ontem não se fez de rogado. Desafiou o que muitos chamam, a título de brincadeira, de Xandão, a prendê-lo. E é bom que esse ministro consiga mostrar alguma mazela presidencial. Porque, até agora, não o conseguiu. E deve estar distraído da importante função que o Sr. Bolsonaro ocupa no país. Bem como ter ele o total apoio das Forças Armadas para agirem em caso de algum risco para a segurança nacional, bem como a interferência de alguns que ainda estão por aí, tentando mudar o sistema de governo no país. Mas de forma quase criminosa, digamos.
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