A diversão predileta da garotada que está na casa dos enta (acima de quarenta anos), era o circo. É claro que hoje em dia ainda existe circo, mas é diferente daqueles tempos. A infinidade de brinquedos e brincadeiras nos dias de hoje é disparadamente maior do que naquela época. Hoje, a informática e a eletrônica desenvolveram bastante tipos de diversões, tanto para crianças quanto para adultos.
Mas a citação ao circo nessa matéria é pra abordar sobre o palhaço Tiririca, que alçou-se candidato a deputado federal, pelo estado de São Paulo, sendo eleito com mais de 1.300.000 votos.
Logo após as eleições, surgiu a polêmica da possível condição de analfabeto desse cidadão. A imprensa, como é de praxe, explorou ao máximo tal notícia, despertando ainda mais o interesse de todos por tal hipótese.
A própria Justiça Eleitoral incumbiu-se de trazer à tona a discussão, afirmando que o mesmo deveria passar por um teste escolar, com o fim de dirimir quaisquer dúvidas sobre a condição de alfabetização ou não do candidato eleito.
No entanto, gostaria de colocar para análise dos leitores o seguinte: alguém já pensou na possibilidade de muitos deputados eleitos em eleições passadas, principalmente os oriundos das regiões mais pobres do Brasil, terem sido eleitos e assumido seus cargos, sem ter condições de o terem feito, em função de serem analfabetos? De minha parte não tenho nenhuma dúvida de que isso tenha acontecido. E, até, desafiaria a imprensa (essa mesma imprensa que promoveu um tremendo estardalhaço em relação ao Tiririca) a buscar tais possibilidades, sabendo, desde já, que não adiantaria mais nada, haja vista o tempo que já discorreu desde àquelas épocas.
É óbvio se tal perspectiva do analfabetismo do Tiririca for real, a culpa tem que ser atribuída aos funcionários do TRE, pelo simples motivo de que deve haver clara exigência a um futuro candidato ao Legislativo, ser, obrigatoriamente , alfabetizado.
E não tem muito tempo a imprensa carioca denunciou um aluno de uma faculdade da cidade, ter prestado vestibular na mesma sem ser alfabetizado.
Mas aqui nesse país a seriedade não é instrumento muito usado por aqueles a quem caberiam usa-la. Inclusive um embaixador brasileiro na França, já falecido há alguns anos atrás, afirmou que "o brasileiro não era um povo sério", sendo tal afirmação atribuída, equivocadamente, ao Presidente De Gaulle. Para tanto, está anexado a esse artigo, recorte do Jornal O Globo, corroborando a minha informação, para desencargo de consciência.
NÊSTE ESPAÇO, ABORDAMOS TODO TIPO DE ASSUNTO. É OBVIO QUE ALGUNS NÃO SERÃO ACEITOS POR CERTAS PESSOAS. ENTÃO, PEDE-SE QUE COLOQUEM SUAS OPINIÕES E DISCORDÂNCIAS NOS COMENTÁRIOS DO BLOG.
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