O exercício mais dificultoso e trabalhoso que temos praticado nesses dias atuais é descobrir em quem se pode ou não confiar. Principalmente no âmbito público/político. Mesmo que saibamos que em todos os tempos sempre houve certas desconfianças a alguns, quiçá a muitos de seus componentes.
E nem se precisa ir longe para tal. Vemos isso ao abrirmos todo e qualquer tipo de veículo de informação. E estes não brincam, apontam tudo aquilo em que devemos observar.
Atualmente, com os escândalos denunciados por um jornalista estrangeiro, Glenn Greenwald, constatamos o horror que anda nos cercando. E num caso bem específico, ver uma alta autoridade do país metido neles. O ministro Alexandre de Morais foi colocado na berlinda. E sua situação, pelo que tudo indica, não é das melhores sob o aspecto da idoneidade. Também da responsabilidade profissional.
Interessante é que o contingente de acusadores do ministro encontra-se num plano de causar espanto. Gente de todos os naipes. E quase todos confiáveis. Principalmente quando apontam com provas as faltas desse ministro. E é de assustar por que ainda não apareceu ninguém para praticar a verdadeira justiça nesse país.
Enquanto isso o bafafá cresce. E deixa o cidadão comum ficar mais perdido do que um cego ao meio de um tiroteio. Também sem saber pra onde correr, haja vista que não se pode tomar frente numa situação cabulosa dessas.
Imagina-se que com apenas dez amostragens das faltas desse ministro e de seus pares, faltando ainda muitas, segundo consta, estão armazenadas num arquivo com espaço de, aproximadamente, seis gigabites, é de se supor que o que ainda vem por aí é de fazer um estrago muito grande. Quase destruidor de muita coisa.
A única alternativa que temos é a de só esperar. E ver o que dará lá na frente. E mais nada.
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