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quinta-feira, 13 de junho de 2024

13 DE JUNHO, O DIA DO AMOR. SÓ QUE NÃO.

      Às vezes é necessário variar a temática num espaço como esse, usado diariamente por seu autor, mas que nesses últimos tempos tem focado muito nas mazelas humanas, especialmente no âmbito público/político. Assim, hoje, se desviar-se-á para algo, digamos, mais suave.

      O dia 13 de Junho, no Brasil, festeja-se o "Dia de Santo Antônio". Este é muito conhecido como o santo casamenteiro. E nesta data muita gente procura sua igreja para pedir uma graça, no sentido de conseguir um amor, um(a) namorado(a), ou até mesmo um casamento. E isto é quase uma regra entre os que acreditam nisso.

      Infelizmente os tempos são outros. E muito diferente de outrora, quando havia respeito entre quase todos. Principalmente naqueles que possuíam alguém ao seu lado. E, como sabemos, numa cerimônia de casamento, há uma jura de os cônjuges permanecerem juntos para toda a eternidade, seja lá o que isso queira dizer ou represente. Mas vida que segue...

      Então, quase tudo foi se desviando de sua origem, a ponto de inverter-se as ações, haja vista que a traição era uma propriedade inaceitável na sociedade. Mas hoje, inventaram tanta coisa, uma mais esdrúxula que a outra. E assim, o mundo vai seguindo, a ponto de não haver mais a tal de fidelidade no amor.

      A juventude dessa atual geração talvez nem saiba o que isso queira dizer, porque há uma frivolidade sem limites nas relações amorosas. E até nem dever-se-ia usar tal termo para esta abordagem. Hoje em dia não se pratica o verdadeiro amor e sim a promiscuidade.

     Até inventaram um tal de "ficar", seja lá o que for isso, mas grosseiramente pode-se citar que a garotada de hoje vai para um baile, por exemplo, com uma namorada (ou seria uma ficante?) e durante esse mesmo baile já a troca por outra. E no fim desse mesmo baile sua parceira não é aquela da entrada e do início desse mesmo baile.

     Deve se ressaltar um assunto. O de que há uns trinta ou cinquenta anos atrás, o número de motéis era ínfimo se comparado aos dias atuais. E seus frequentadores, naquela época, o faziam de modo discreto, até escondido, o que já não o fazem mais assim. Atualmente uma moça/mulher, não se constrange ao ser surpreendida entrando num deles. Isso era o que acontecia em tempos passados.

      Mas ninguém quer saber exatamente a razão de haver na sociedade atual um número exagerado, e até incontável, de crianças que não conhecem seus pais. Seus registros de nascimento tem esse espaço e informação em branco. Também o por quê de tanta criança desnorteada e sem uma educação adequada.

      Esse assunto é por demais desagradável. Porque muita gente nem quer saber dele. E ainda acusará a quem o abordar em algum tema ou lugar, afirmando ser uma coisa irrelevante. Digamos, um assunto "sem noção".

      E, como dito antes, vida que segue... Não vale nem a pena esquentar a cabeça!

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