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quinta-feira, 13 de julho de 2023

NÃO HÁ A QUEM RECORRER

      Do que mais se precisa para concluir da imensa imoralidade em que a justiça brasileira se encontra?

      Desde o momento em que se constata uma falta absoluta de lisura por parte daqueles que estão em postos onde deveriam respeitar a lei e a justiça do país, seguindo uma das premissas delas que é a conduta ilibada, bem como agir com imparcialidade, assistimos no dia de ontem, 12 de julho de 2023, o ministro Barroso participar de um evento da União Nacional dos Estudantes, UNE, manifestando-se de forma absolutamente indevida e imprópria. Também inaceitável.

       Ali, em seu discurso, definiu claramente em que posição está. Até mesmo assumindo uma condição revoltante. A de um militante político. E de forma assustadora, mostrando que está ao lado daqueles que sempre quiseram um país pior. E tal atitude é totalmente revoltante e inaceitável, repita-se.

        Com que autoridade este ministro poderá julgar processos que envolvam indiciados que estão do lado contrário daquilo que ele apoia? Nem se precisa ser adivinho para saber tais resultados.

        Mas esta é a infeliz situação que o Brasil atravessa no âmbito judiciário. E os absurdos nele vão se avolumando, dando-nos a oportunidade da injusticialidade tupiniquim (aforismo criado pelo autor dessa matéria). Não há outra visão para tais absurdos.

        Infelizmente não há a quem recorrer.

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