A propósito do resultado da participação da seleção brasileira na recente Copa América e a partida entre Santos e Flamengo, dando conta da falta de qualidade dos jogadores em cobrar as penalidades máximas de forma displicente e ineficaz, posso comentar a respeito.
Hoje estou quase um sessentão. Mas quando era jovem também joguei bola (e, segundo muitos, poderia ser considerado um craque). Naquela época o meu físico não ajudava muito e a minha consciência pendia para outro lado, desviando-me da pretensão de tornar-me um jogador de futebol.
Nesses últimos tempos o que eu não ligo é para isso. Quem viveu e assistiu futebol há 20 ou trinta anos atrás, sabe muito bem o que quer dizer futebol. O que está aí não passa de um arremedo ao das décadas passadas. A preocupação hoje é única: ganhar dinheiro.
Naqueles tempos, dizia-se que o futebol era uma arte. As partidas eram vistas como um verdadeiro espetáculo. Os jogadores considerados craques eram diferentes do que hoje consideramos um jogador-craque. Aqueles a cada dez partidas, jogavam nove delas de forma excepcional e uma de forma razoável. Nos dias de hoje acontece exatamente o contrário: o jogador considerado craque joga nove partidas de forma sofrível e apenas uma naquela condição.
O preparo físico hoje é o que prevalece. Já a parte técnica é quase que deixada de lado. Um jogador hoje que driblar um outro será logo escorraçado pelo time adversário. Dizem que aquele jogador está faltando com o respeito ao colega. É um comportamento totalmente ridículo e próprio da baixeza em que se encontram os jogadores atuais. Não têm noção do que falam, haja vista que um dos fatores mais empolgantes para o torcedor é ver um jogador que sabe e pratica dribles e jogadas de efeitos.
Também vejo de forma absurda a condição agressiva que prevalece nas partidas de futebol. Antigamente uma equipe era de conhecimento de todos os torcedores. Todo mundo sabia de cor e salteado a escalação do seu time de coração. E isto não ocorre nos tempos atuais. As equipes não repetem as mesmas escalações dos jogos anteriores, sendo uma das razões as diversas contusões dos jogadores, motivadas por jogadas desleais que eles praticam entre si.
Enfim, os tempos são outros. Tudo mudou, muda e mudará, com certeza. A qualidade profissional das pessoas, hoje, está muito aquém do que se espera. E isso acontece, também, no futebol. É uma pena porque quem viu o verdadeiro futebol que era praticado no Brasil em tempos passados, nunca mais terá a oportunidade de ver de novo, ao vivo e à cores. Isso só será possível através dos famosos videotapes das emissoras de TV.
E, para terminar, uso uma expressão muito conhecida pelos que acompanham o futebol: " Prá fora!!!!!!!!!!"
Em tempo: A atuação desses repórteres e comentaristas de futebol que estão aí, hoje, é muito mais ridícula do que as atuações da maioria dos jogadores atuais. São o que antigamente classificávamos como PERNAS DE PAU jornalístico.
Repórter só tem que fazer uma coisa: REPORTAR...e mais nada.
Hoje estou quase um sessentão. Mas quando era jovem também joguei bola (e, segundo muitos, poderia ser considerado um craque). Naquela época o meu físico não ajudava muito e a minha consciência pendia para outro lado, desviando-me da pretensão de tornar-me um jogador de futebol.
Nesses últimos tempos o que eu não ligo é para isso. Quem viveu e assistiu futebol há 20 ou trinta anos atrás, sabe muito bem o que quer dizer futebol. O que está aí não passa de um arremedo ao das décadas passadas. A preocupação hoje é única: ganhar dinheiro.
Naqueles tempos, dizia-se que o futebol era uma arte. As partidas eram vistas como um verdadeiro espetáculo. Os jogadores considerados craques eram diferentes do que hoje consideramos um jogador-craque. Aqueles a cada dez partidas, jogavam nove delas de forma excepcional e uma de forma razoável. Nos dias de hoje acontece exatamente o contrário: o jogador considerado craque joga nove partidas de forma sofrível e apenas uma naquela condição.
O preparo físico hoje é o que prevalece. Já a parte técnica é quase que deixada de lado. Um jogador hoje que driblar um outro será logo escorraçado pelo time adversário. Dizem que aquele jogador está faltando com o respeito ao colega. É um comportamento totalmente ridículo e próprio da baixeza em que se encontram os jogadores atuais. Não têm noção do que falam, haja vista que um dos fatores mais empolgantes para o torcedor é ver um jogador que sabe e pratica dribles e jogadas de efeitos.
Também vejo de forma absurda a condição agressiva que prevalece nas partidas de futebol. Antigamente uma equipe era de conhecimento de todos os torcedores. Todo mundo sabia de cor e salteado a escalação do seu time de coração. E isto não ocorre nos tempos atuais. As equipes não repetem as mesmas escalações dos jogos anteriores, sendo uma das razões as diversas contusões dos jogadores, motivadas por jogadas desleais que eles praticam entre si.
Enfim, os tempos são outros. Tudo mudou, muda e mudará, com certeza. A qualidade profissional das pessoas, hoje, está muito aquém do que se espera. E isso acontece, também, no futebol. É uma pena porque quem viu o verdadeiro futebol que era praticado no Brasil em tempos passados, nunca mais terá a oportunidade de ver de novo, ao vivo e à cores. Isso só será possível através dos famosos videotapes das emissoras de TV.
E, para terminar, uso uma expressão muito conhecida pelos que acompanham o futebol: " Prá fora!!!!!!!!!!"
Em tempo: A atuação desses repórteres e comentaristas de futebol que estão aí, hoje, é muito mais ridícula do que as atuações da maioria dos jogadores atuais. São o que antigamente classificávamos como PERNAS DE PAU jornalístico.
Repórter só tem que fazer uma coisa: REPORTAR...e mais nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário